Capítulo 31

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Gustavo caminhou em direção a sua sala de cabeça baixo. Desde o momento que abriu os seus olhos, ele percebeu que o seu dia não seria bom, que ele nao estava bem.

Já havia se passado dois dias desde a última vez em que conversará com Maggie, que a vou pela última vez, e desde então ele não para de pensar nela, não para de sentir saudades dela.

Todos os dias em que ele estivera a sua presença, nunca sentiu tanta necessidade de tê-la como agora, apenas uma conversa seria o suficiente.

Vanessa desde o baile, estava muito pensativa e quieta, nao teve um minuto que ela tenha tentado irritar Gustavo ou humilhar os empregados, ela se pronunciou uma única vez quando pediu a ele o seu celular para ligar para os seus pais, hoje de manhã na hora do café.

Gustavo teve um leve pensamento de lhe dar um voto de confiança, um único voto de confiança. Mas os seus pensamentos sempre se desfazem quando ele lembra da última vez que ele confiou nela.

— Sr. Baker. — Juliene correu em direção a Gustavo, tentando acompanha— lo.

— Bom dia, Juliene! — Gustavo deu um leve sorriso enquanto abria a porta da sua sala.

— Bom dia! Como passou a sua manhã?

— Bem.

— E o baile, como foi?

— Melhor do que eu esperava.

" Tirando os contratempos" Pensou Gustavo em relação a briga entre Vanessa e Maggie.

Gustavo lembrou do triunfal baile que a sua mãe dera. Ela arrecadou mais de um milhão de dólares. Elizabeth nunca esteve tão feliz desde os últimos momentos felizes ao lado do seu marido.

— Porque você está me perguntando isso? — Gustavo a encarou e percebeu o seu nervosismo. — Aconteceu alguma coisa?

— Na verdade sim.

— O que houve?

— O Sr. Phillip marcou uma reunião.

— Uma reunião?

— Sim. Foi de última hora.

— Quando será essa reunião?

— Depois do almoço, as duas horas. Foi o único horário que eu consegui para hoje. Eu sinto muito Sr. Baker.

— Tudo bem, Juliene. Ele disse para qual fins ele marcou essa reunião?

— Ele disse alguma coisa como...ham...ele vai sair o quanto antes.

Gustavo pensou nas possibilidades e significa daquelas palavras. Gustavo deixou de fazer a única coisa que ainda a matinha na presidência da empresa, a reestruturação da construtora da família da Vanessa. Sua casa está tão cheia, que ele não pensou nesse empecilho.

— É por minha causa.

— Sua causa?

— Sim. Eu prometi que entregaria a reestruturação da construtora da família da Vanessa o quanto antes.

— O senhor não conseguiu. — Afirmou Juliene.

— Não. Agora ele terá meios para ter o que sempre quis. Merda! Eu deixei me levar pelos meus sentimentos nesses últimos dias. — Gustavo jogou o seu celular sobre a mesa e se sentou na cadeira.

— O senhor não pode pedir mais tempo? Diga aos acionistas que o senhor teve alguns contratempos nesses últimos dias. Eu acho que eles vão entender.

— Eu tenho certeza de que não.

David caminhava pelo corredor estreito em direção a sala de Gustavo. Ele estava com os seus dois braços para trás, de cabeça baixo, mas o seu coração estava aflito e angustiado. David está no ponto de surtar, de pegar todas as suas coisas e ir embora sem ao menos dar uma explicação. Ele está se sentindo culpado por ter aceitado ser um dos candidatos a presidência da empresa. Quando David aceitou o convite, a única coisa que ele pensou foi que, todos menos Phillip poderia sentar naquela maldita cadeira que se encontra dentro da sala, cujo está na frente da porta tentando ter coragem para entrar.

Contrato De VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora