Capítulo 28

2.4K 187 27
                                    

Esse POV da Mani é importante... Aliás, a história já está na sua reta final e eu queria agradecer por todos vcs que estão lendo, mesmo com os erros gramaticais e tal, mas eu tenho preguiça de corrigir.

Comentem, não sejam leitores fantasmas, isso desanima tanto, por que nós autores acha que não estão gostando.

Enfim, boa leitura

(...)

Normani,s Point Of Views.

Minha cabeça latejava, meu corpo doia e eu estava morrendo de sono. Só queria chegar em casa depois de um dia cansativo no hospital e está com minhas duas mulheres e meus filhos.

Eu estava decepcionada comigo mesma, como pessoa e proficional. Eu não conseguir! Mais uma vez eu não conseguir ser boa o bastante para dá esperanças a alguém. Eu não iria mais ver o brilho dela se transmitido por onde passasse. Fiz tudo que possível, mas infelizmente sua doença já estava muito agravada, no momento apenas um milagre, onde colocamos muita fé. Durante todo esse tempo que ela passou como minha paciente, eu via o desejo que ela tinha para ser ela novamente. Eu achei que ela sairia bem nisso tudo, eu havia prometido isso a ela, quando me chamou de tia Normi a alguns anos atrás. Foi uma das minha melhores e preferida pacientes, e saber que eu quebrei a promessa, era como ter pedaços de mim sendo jogados em um abismo.

Ela cativou as pessoas desse hospital com seu carisma de uma forma tão peculiar, as vezes que passeava pelo hospital puxando seu carinho de oxigênio, ou as vezes que surgia na minha sala para me dá oi ou apenas conversar, era os momentos na qual mais víamos o quanto ela era especial. As vezes nem parecia que ela lutava por algo tão sério como o câncer. Estava sempre radiante e sorridente, era dificil ainda acreditar que ela não conseguiu, eu não conseguir.

Passei a madrugada toda chorando, entre as lagrimas eu clamei aos deuses existentes que um milagre surguisse, já que meu trabalho não havia sido suficiente para curar-lá. Eu chorava e soluçava, depois da minha conversa com os responsáveis da mesma. Eu devia tudo a eles. Eu já passava por isso diariamente, é era sempre a mesma dor quando se está preste a perder alguém, e ela estava sendo ainda mais. Ela era pequena demais para partir assim, sem ter pelo menos vivido um pouco da vida.

Mesmo sem forças, recoloquei meu jaleco, fui ao banheiro e joguei uma água no rosto, para pelo menos melhorar um pouco da minha cara. Não queria demonstrar fraqueza diante dela, mesmo que ela já soubesse o que iria acontecer. Não poderia desmoronar, nada poderia ser feito, a não ser se despedir de uma maneira que será lembrada pra sempre, dela com o seu doce sorriso.

Fui a passos rápidos a ao quarto 187, era o quarto dá "L". Um dos quartos que eu mais gostava de passar pra da oi quando ela estava no hospital. Parecia que mesmo com a doênça e tudo mais que ela enfrentava diariamente, aquele quarto estava cheio de uma luz, de uma alegria única e de esperanças, esperanças essas que foram quebradas a partir do momento que abrir seus últimos exames para analizar-los.

Parei em frente a porta e fiquei encarando por alguns considerais minutos. 187, sempre seria seu número, e nada mudaria isso. Do outro lado estava uma criança que teria seus últimos dias contados a partir de agora.

Peguei na maçaneta e reprimir os olhos com forças, não, eu não poderia desmoronar agora, não é isso que ela quer, nem o que ela precisa.

1, 2, 3... Era agora ou nunca. Girei a maçaneta e abrir a porta devagar. E lá estava ela, sentada sobre o sofá enquanto olhava a janela lá fora. Era um cena comum, sempre que eu a visitava nesse quarto. Sua mala estava do lado esquerdo da cama, indicando que ela só precisava da minha autorização para em fim ir pra casa com sua família.

Lost In Time (Camren G!P) 2° Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora