Lost In Time (Camren G!P) 2° Temporada

Capítulo 37

Lauren Jauregui's Point of View.

3 meses depois.

Não sei em que momento eu cheguei nesse ponto da minha vida. Era surreal demais ao meu ver, era como viver em uma felicidade eterna onde tudo te faz sorrir. É meio fora do normal, é meio incomum, é meio inerte a tudo que nós envolver sobre a vida. Mas é real, é possível ter um ponto final feliz. Não é sobre um final feliz, ou sobre felizes para sempre como nos contos da Disney.

Em Cinderela, foi preciso a Ella passar pelo processo de "escrava" nas mãos da sua madrasta mal, para que conhecesse o tão felizes para sempre.

Na Branca de neve, a Branca precisou morar com 7 pessoas desconhecidas e ser envenenada para conhecer o seu final feliz.

No conto da Bella e a Fera, a Bella teve que morar obrigatoriamente com uma fera sem amor. Mas com o tempo aprendeu a ama-la, com tempo foi possível que a Fera se transformasse no mais belo príncipe já visto. E isso com veio seus felizes pra sempre.

O que quero dizer é que todo conto teve sua parte ruim para no final ter uma parte boa. Imagine como seria se tudo fosse bom? Não apreendermos com o sofrimento e com os erros, seria meio que entediante a vida.

Não estou dizendo que gostei de passar por tudo de ruim no passado, longe de mim, mas reconheço que tudo foi necessário para hoje eu está aqui, preste a fazer a melhor escolha da minha vida.

Se passaram três meses desde que a Luna saiu do Hospital e havia se curado definitivamente. Sem duvidas foram os melhores 3 meses da minha vida. Me mudei definitivamente para o apartamento de Camila, ela precisava de mim para cuidar das meninas, ainda mais sobre a Taylor que precisa bem mais da nossa atenção. Não que ela estivesse doente ou coisa do tipo, mas a sua imunidade baixa fazia a gente ter uma atenção a mais para com ela. Mas mesmo assim quase nada mudou em sua vida, ela era feliz como nunca esteve.

O cabelo das meninas estavam crescendo aos poucos, mas o da Tay estava maior devido que a Luna ainda sofria com os efeitos da quimioterapia, entretanto sua sobrancelha e outros pelinhos já estavam nomais. O cabelo do Theodore já estava normal, já que ele é menino e o curto se destacava em sua cabeça.

A Rotina da Tay ficou assim: ela passava a semana com a gente e o sábado com nosso pai. Mas ela nunca ia sozinha, a Luna sempre ia também, já que ele queria um momento com as suas duas princesas. Então ele sempre as levava pra passear em algum lugar diferente, mas antes tinha sempre que escutar os meios de cuidados com a meninas que Camila insistia em dizer todo Sábado. Quando elas saiam eu e Camila procurávamos tirar um momento para nós duas, era tão libertador. Aos Domingos de manhã meu pai trazia as meninas e nós íamos para casa dos pais de Camila. O Chris continuou morando com o nosso pai, é claro. Até porque ele não queria deixa-lo sozinho. Não o culpava pelo passado, longe disso. O amava mesmo assim, o amava mesmo sabendo que o sangue Jauregui não corria em suas veias, mas o amor Jauregui sim.

Camila estava com quatro meses de gestação, foi um dos motivos a mais que me fez se mudar para casa dela. Ela me contou que a gravidez da Luna foi complicada e, eu não queria deixar que essa segunda fosse o mesmo e, que acontesse algo com ela e eu não estivesse por perto.

Ninguém da família ainda sabia sobre a gravidez, apenas Normani, Vero e nossas filhas. Deixamos para contar quando soubéssemos o sexo do bebé. Ou seja, hoje iríamos saber se teríamos mais uma menina ou um menino. A barriga dela ainda estava pequena, o que possibilitava esconder de todos. E eu? Eu estava parecendo uma boba de tão feliz. Era tão bom poder acompanhar cada desenvolvendo do processo de gestação de Camila. Quando deitávamos na cama eu costumava fazer carinho em sua barriga e conversar com o bebé, as vezes eu só cantava e no final Camila me enchia de beijos e dizia que me amava.