i don't have interesting in you

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Pov's Lili Reinhart

Encontrei Cole no saguão como combinado. Saímos e atravessamos a rua, e depois entramos no tal restaurante. Sentamos em uma mesa que ficava em um local agradável, e fizemos nossos pedidos. Durante o almoço, percebi que Cole ficou me encarando a maior parte do tempo. Tentei disfarçar, mas também não consegui parar de olhar para ele.

Quase não conversamos durante a refeição. Assim que terminamos, fomos até o caixa e Cole pagou. Saímos de lá sem dar um pio.

Infelizmente eu fui atravessar a rua um pouco desatenta, e bem na hora um carro passou, e quase me atropelou, se Cole não tivesse me puxado. Ele pegou em meu braço e me puxou para si, me tirando do meio da caminho e fazendo com que eu fosse parar em seus braços. Nos olhamos por um instante, mas logo me desvenciliei e continuei seguindo meu caminho. Não esperei Cole, já fui logo entrando e subi para minha sala.

Tinha muita coisa para fazer. Relatórios, catálogos e mais relatórios. Tudo isso até às três da tarde, porque tinha um compromisso.

Entro em minha sala e jogo minha bolsa em cima da mesa, logo em seguida sento em minha cadeira. Vamos ao trabalho. Mas ficou difícil me concentrar com a cena de Cole me salvando de um atropelamento na minha cabeça sem parar.

*Quebra de tempo*

Entro em meu carro, dou a partida e sigo até minha mansão. Os seguranças da porta abrem o portão assim que avistam meu carro, e rapidamente eu já estava estacionando. Subo as escadarias, passo pela porta e vejo várias pessoas no local, que me cumprimentam. Subo mais algumas escadas e finalmente chegou à minha sala. Mais trabalho para mim.

Nem um segundo depois que entro, alguém bate na porta e eu permito a entrada. Era Mendes.

- Reinhart! Você chegou na hora certa, precisava falar com você.

- Problemas?

- Não, nada disso. Tem sim algumas coisas para resolver, mas vim falar outra coisa.

- Então diga - me sento em minha cadeira e faço um gesto para que Mendes se sentasse à minha frente.

- Essa semana vai ser inaugurada uma boate aqui na cidade, parece ser muito boa, está todo mundo falando disso - ela disse com tom de animação na voz.

- E? - não estava muito interessada no que ela tinha para me dizer.

- Inaugura sábado. Eu e Petsch estávamos combinando de ir, você não quer ir junto?

- Mendes, eu estou cheia de coisa para fazer essa semana, não estou com cabeça para isso.

- Ah, Lili! Vamos! Assim você vai esfriar a cabeça, e vamos combinar que já faz algum tempo que você não sai para curtir com a gente.

- Eu não tenho saído por que Tess precisa de mim... - ela me interrompe.

- Lili, a Tess está bem. A última crise feia dela foi há três meses, e desde então você mal tem saído com a gente. Eu entendo que ela depende muito de você e que você se preocupa com ela, mas você não pode ficar presa dentro de casa por causa de Tess. Você também precisa viver sua vida.

- Você não entende, Mendes. Ela é minha responsabilidade... - sou interrompida novamente.

- Ah por favor, Lili! Nem a própria Tess aguenta quando você fica em cima dela o tempo todo. Vamos, vai ser legal. Você vai poder curtir uma noite sozinha e ela também. Quem sabe você não acha um cara gato por lá?

- Tá - me rendo - Tudo bem. Eu vou com vocês.

- Ótimo! Vou falar com Petsch, e depois combinamos mais detalhes - ela se levanta eufórica e sai da sala.

Mendes tem razão. Tess é minha responsabilidade e eu tenho que cuidar dela, mas eu também não preciso ficar em cima dela o tempo inteiro. Assim ninguém aguenta. Ela está bem, fez um check up essa semana, nada vai acontecer com ela. Eu espero. 

Organizo alguns papéis que estavam bagunçados em minha mesa, e resolvo alguns assuntos. 

Resolvo ir para casa, eu estava completamente cansada. Ainda não me acostumei com o fato que trabalho em dois lugares ao mesmo tempo.

Pov's Cole Sprouse

Volto para o quarto andar e vou até minha sala. Não consigo tirar Lili da cabeça. Alguém bate na porta, e crio a esperança que possa ser ela, mas estava enganado. Era só a chata da Bree. 

- Com licença, senhor Sprouse - ela entra na sala me olhando. 

O que você quer agora? 

Você. 

O que? Esqueceu com quem você está falando? - que garota chata da porra, quem pensa que é?

Não, eu não me esqueci. Sei muito bem que estou falando com o gato do meu chefe. 

Garota você só trabalha aqui há dois dias, acho que não quer ter que ir procurar outro trabalho depois de tão pouco tempo. 

Poxa, Cole! Não vai me dizer que eu não sou bonita, atraente, tudo o que você precisa. 

Não posso negar, você é bonita sim, mas eu com certeza não preciso de você. Não quero você. Saia da minha sala.

Já entendi tudo. Você tem alguém, mas não quer falar.

Não, senhorita Morgan. Não tenho ninguém. 

Então porque está fugindo de mim? - ela se aproxima de mim e coloca a mão em meu ombro.

-  Não tenho interesse em você. 

Ah, pare com isso - ela passa a mão livre por minha camisa, se aproximando mais de mim - Não fuja, Sprouse. 

Saia de perto de mim - digo me afastando mas ela me puxa pelo braço.

Você só precisa me conhecer melhor - ela chega mais perto, ultrapassando os limites.

Eu disse saia da minha sala - disse paudadamente antes que nossos lábios se tocassem, o que em questão de meio segundo iria acontecer.

Tudo bem - ela disse e me encarou, com um sorriso malicioso. Deu meia volta e foi embora.

Que garota chata. Mas confesso que foi difícil resistir, ela é bem gata, e vamos dar um desconto, eu sou homem. Mas ela está perdendo o juízo, não sabe com quem está mexendo. 

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THE CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora