the box

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Pov's Lili Reinhart

Decido ir na mansão um pouco para ver como estavam as coisas, já que na última semana fiquei mais preocupada com a Apa's Drinks.

Não posso me esquecer das TCL.

Vesti uma roupa não tão formal, uma coisa mais simples, e fui até lá no meu carro. Entro e vou atrás de Mendes e Petsch.

Subi para o terceiro andar, onde fica a sala que as duas dividem. Vi a porta entreaberta e entrei, e vi uma cena não tão agradável.

Madelaine estava em uma cadeira, sem sua blusa, e Camila estava em cima dela a beijando como louca. Elas iam trepar no local de trabalho e se eu não desse o ar da graça ia acabar vendo tudo sem ser notada. Mas como as conheço bem, tenho certeza que mesmo se elas tivessem percebido minha presença, iriam continuar e até me chamariam para um ménage.

- A-ham - faço barulho e elas me olham, assustadas.

- Lil! Que bom que você veio - Camila diz intacta, nem se importa com a situação - Tenho vários assuntos a resolver com você.

- É... Camila... e Madelaine. - faço uma expressão para ver se elas tomavam vergonha na cara, mais o que parecia impossível.

- Foi mal, Lili - Mads diz envergonhada, ela é a única que tem o mínimo de senso e educação, Camila é o total contrário, tem um fogo no rabo que é incrível.

Elas fazem o casal perfeito, mesmo uma sendo o extremo oposto da outra.

- Tudo bem. Só espero que isso não se repita - falo e elas se levantam e se recompõem.

- Fica tranquila, Lili. Não vamos ficar transando no trabalho sempre - Cami diz com um sorriso safado.

- Não preciso e não mereço ouvir detalhes sobre a relação de vocês e o que fazem ou deixam de fazer. Na minha sala, em 5 minutos.

Viro de costas e saio da sala. Sigo pelo corredor lentamente, ouvindo apenas o barulho dos meus pés contra o piso de madeira. De repente, ouço alguém subindo as escadas ao longe com pressa, e em poucos segundos a pessoa estava em minha frente.

Era Sweeney. A loira para em minha frente ofegante e ergue o corpo me entregando uma caixa.

- Acabou de chegar pra você. Acho que é algo do mesmo tipo que aquela carta que chegou na segunda.

- Sidney, venha comigo. - dou meia volta e volto para a sala das meninas, elas já estavam saindo.

- Encomenda nova - levanto a caixa e elas olham - Vamos pra minha sala - seguimos até a mesma, Petsch, Mendes e Sweeney atrás de mim - Conseguiu rastrear aquele cara que trouxe a carta, Mads?

- Não consegui muita coisa. As câmeras da região só pegaram ele chegando perto da mansão e indo embora, não consegui nenhuma imagem de onde ele possa ter saído.

- Porra! Como não conseguiu? - falei irritada.

- Quem quer que seja, o cara sabia uma rota as quais não tem câmeras. - entramos na minha sala e eu me sentei em minha cadeira, abrindo a caixa.

- Sweeney, como essa caixa chegou? Foi o mesmo cara da carta? - peguei um estilete e rasguei a fita que fechava a caixa.

- Quem trouxe isso veio de moto, não se aproximou da mansão para que fosse pego, apenas arremessou contra o portão e fugiu antes que atirassem nele. Até achamos que fosse uma bomba ou explosivo.

Abro a caixa com força e vejo um papel dobrado, e um objeto. Um urso de pelúcia. Pego o papel e o desdobro, e começo a ler a mensagem que estava escrita.

Olá, Reinhart.

Lembra de mim? Claro que lembra. Sou o cara que vai desgraçar sua vida. Mas para que tanto anonimato? Pode me chamar de DTS. Já que você gosta tanto de siglas, aí está mais uma.
O urso de pelúcia é só um agrado. Símbolo do início de um jogo, Lili. JOGO DE MORTE. Seja inteligente. Mas não o suficiente para escapar, Lili.

Inteligência é uma virtude. E paciência também.

Jogo o papel contra a mesa, com raiva. Pego o urso de pelúcia e fico mechendo nele, para ver se encontro algo de importante. Talvez aquele brinquedinho maldito tivesse alguma câmera, ou sei lá o que.

- Caralho! Esse maldito... DTS. O que DTS significa?

- Calma, Lili. Vamos descobrir. - Mads fala.

- Chamem a Westbrook - falo encarando a caixa - AGORA!

- Ela não está aqui, Lili - Mendes fala com um olhar amedrontado.

- Por que não? - bato a mão na mesa e levanto o olhar para elas.

- Hoje é domingo, ela não trabalha nos domingos.

- Como não? Com o salário que recebe, deveria. Chame ela agora. Diga para vir o mais rápido possível.

- Ok - Camila sai da sala e eu olho para Madelaine e Sidney.

- Petsch, chame também a Barbie - ela assente e sai da sala - Sweeney, pegue energético para mim. Para todo mundo, na verdade. Não saio daqui até descobrir algo sobre esse DTS.

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THE CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora