THE CEO

you are my puppy

Pov's Lili Reinhart

Ouço o barulho do alarme tocar mas ignoro. Eu estava acabada. Passei quase a noite toda pesquisando e procurando pistas com as meninas, mas não encontramos muita coisa. Erin Westbrook e Barbie Ferreira foram até a mansão para nos ajudar, mas elas não encontraram nenhuma digital. Sweeney e Petsch buscaram imagens de câmera de segurança e buscaram informações na internet, mas também não acharam nada.

O alarme insuportável toca de novo, e me rendo e me levanto. Vou até o banheiro e tomo um banho demorado. Escovo os dentes, visto uma calça jogger preta e uma blusa branca regata. Pouco mais de meia hora depois eu já estava subindo o elevador do prédio em que trabalho. Mais um dia insuportável. 

Assim que chego ao quarto andar, dou de cara com Bree. A garota que torna meu dia ainda mais insuportável. 

- Bom dia, senhorita Reinhart! Quer que eu pegue um café para a senhorita? - ela diz com aquele sorriso trincado mais falso que os sapatos que ela diz ser de marca que ela usa.

- Não, obrigada. Eu estou bem. 

Ando o mais rápido possível pelo curto corredor até chegar em minha sala. Fecho a porta atrás de mim, respirando fundo. Pego meu celular que estava na minha bolsa e abro a tela inicial com minha digital. Vejo duas notificações: a primeira era uma solicitação de amizade no Instagram, e a segunda era uma mensagem de um número desconhecido.

Ignoro a primeira notificação e entro no app de mensagens, enquanto eu me sento em minha cadeira. 

*Número desconhecido*

Oi Lili 

Gostou do presente? 

                                                                                                                                   Oi? Quem é? Do que está falando?

Ah... Não lembra de mim? Uma dica: DTS!

O que achou da caixa que eu te enviei com tanto carinho?

                                                                                                                                    É melhor você falar logo quem é e o que quer comigo, esse seu joguinho não vai durar muito tempo.

Não fique brava nem ansiosa, meu amor.

Na hora certa você vai saber. Só te digo para tomar cuidado, muito cuidado.

Você está na palma da minha mão, Lili.

E se eu balançar minha mão, você cai.

Eu gosto de jogos, mas sinceramente detesto a brincadeira de estátua.

Quieta, intacta e silenciosa. 

Não demora muito pra eu me cansar disso tudo e jogar você no buraco Lili.

*Este número bloqueou você*

Droga! Quem quer que seja, sabe tudo sobre mim. Sabe onde é a mansão, sabe quem eu sou, tem meu número e ainda sabe de tudo sobre as TCL.

Analiso as mensagens trocadas na tela, bufando de raiva. Leio atentamente cada palavra, ele ou ela pode ter deixado uma pista. Coloco o celular em cima da mesa e cerro os punhos, me levantando com força da cadeira. Ando de um lado para o outro na sala, apertando as unhas contra a palma da minha mão. Sempre faço isso quando estou com raiva. As vezes aperto com tanta força que minhas mãos sangram, e as marcas das unhas ficam por uma semana inteira.