Capítulo 89

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                        Barão 🎭

Tirei a arma da cintura e destravei entrando na casa abandonada, fui andando devagar e olhando para todos os cantos. Se isso for uma armadilha eu mato aquele filho da puta.

Andei pela casa toda e nem sinal dele, o desgraçado só pode tá tirando com a minha cara, não é possível!

Quando já tava saindo da casa eu esbarrei nele, e pelo susto eu apontei a arma pra cabeça dele.

Barão: tava tirando com a minha cara é filho da puta?

DG: ou abaixa isso aí, tive que esperar um tempo pra poder vim.

Barão: eu vou abaixar, mas se tentar qualquer gracinha eu vou te caçar no inferno, mas eu te mato.

DG: entra na fila, tu acha que tem pouco pra me matar?!

Abaixei a arma, guardei na cintura, e me afastei dele.

Barão: fala logo o que tu quer, por que me chamou aqui?

DG: preciso da tua ajuda.

Olhei pra ele sem acreditar no que tinha acabado de ouvir, não é possível uma coisa dessa, nem aguentei e comecei a rir da cara dele.

DG: tá rindo do que? tô falando sério, pô.

Barão: o que te faz pensar que eu iria te ajudar em alguma coisa? se liga caraí, sou teu amigo não.

DG: não é amigo, mas continua sendo meu primo.

Barão: nem me lembra, maldita hora que eu fui descobrir que tinha parentesco contigo.

DG: não vim aqui pra entrar numa discussão de casos de família. Vim pedir ajuda, se não vai ajudar me fala logo pra mim não perder meu tempo.

Barão: depende, de que ajuda tu precisa?

DG: preciso que tu esconda minha filha.

Barão: é o que? acho que eu não ouvir direito.

DG: ô caralho, foi isso aí que tu ouviu, preciso que esconda, que fique com a minha filha por um tempo.

Barão: tenho cara de babá? se liga, Diego. Sou teu amigo não pra tu vim pedir favor pra mim, sou teu inimigo, esqueceu?

DG: não, não esqueci. Mas tu é a única pessoa que pode me ajudar. Tão atrás da minha filha, e o único lugar que não iria passar pela cabeça dele é que ela estaria contigo.

Barão: não tem medo não? eu também posso matar tua filha.

DG: tu não faria isso, te conheço e tu nunca machucaria uma criança inocente. Porra, minha filha não tem nada a ver com isso, quando um dia a cobrança vier sou eu que tenho que pagar pelo que fiz, não ela.

Barão: o que eu ganharia te ajudando?

DG: o que você quer? dinheiro? eu pago.

Barão: tá desesperado mesmo, né? pra ter que vim até mim pra pedir ajudar.

DG: tu ainda não entendeu? tão atrás da minha filha pra cobrar um erro meu. Como eu te disse, ela ficando contigo ninguém iria desconfiar.

Barão: não vai rolar, não cuido nem de mim, imagine cuidar de criança.

DG: tu podia falar com a loirinha e...

Barão: que loirinha o que, o nome dela é Mia.

DG: Mia, a Mia.

Barão: não vou falar com ela, a gente terminou.

DG: fez merda né? — dei uma encarada nele que logo fechou a boca. — Parei, parei. — levantou as mãos em forma de rendição.

Dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora