Capítulo 47

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tenho certeza que é mulher envolvida só pelo os braços que me seguram, tentei me soltar mas foi em vão

Xx: calma vagabunda, eu vou ser rápida, é só um aviso pra você ficar longe do meu homem

achei que fosse a tal de Suzy, mas pela voz eu não sei quem é, e pra completar ainda não posso ver

Mia: eu vagabunda? – perguntei e dei um risada irônica – se tem uma vagabunda aqui é você, é você que tá brigando por um macho que nem te assume

Xx: CALA BOCA VADIA – gritou e acertou um tapa na minha cara

Mia: tem que treinar mais viu, tá muito fraquinha

apesar de tá ardendo não foi tão forte assim, só sentir ela puxar meu cabelo com força, e a outra mão cravar as unhas no meu pescoço

Xx: tu é muito debochada, mas vou acabar com esse teu deboche rapidinho – deu uma risada e acertou um soco no meu rosto

sentir o gosto de sangue e cuspir no chão, bom eu acho que foi no chão

Mia: amada, nem se você me matar eu vou perder o deboche, se liga

Xx: ah não? pois deveria, a surra que eu vou te dá vai fazer você perder esse seu deboche rapidinho

Mia: só vai me dá um surra por que suas cadelas tão me segurando, agora vem sozinha vamo ver quem vai dá uma surra em quem. Ah esqueci você não se garante e por isso precisa das suas cadelinhas.

Xx: não chama minhas amigas de cadelas – acertou outro soco

Mia: CADELAS, TUDO VAGABUNDA – gritei na cara dela

Xx²: vamo logo com isso, a gente não tem muito tempo

Xx: tem razão – pegou uma tesoura e  cortou meu cabelo, sentir um ódio tão grande que quando ela segurou meu rosto com a mão eu dei um pisão na barriga dela que tenho certeza que ela me encarou com ódio

pode me bater a vontade mas não mexa no meu cabelo

a partir daí foi só soco na cara

Já não tava me aguentando em pé, minhas pernas estavam fracas, sentir elas me soltarem e eu cair no chão, achei que ela fosse parar, mas aí começou os chutes na minha barriga

meu corpo todo doía, achava que ia morrer ali mesmo, eu ficava calada apanhando, não ia adiantar de nada me debater ou gritar, queria poder tirar a venda mas nem isso eu conseguir fazer

Xx²: já chega, vamo logo embora, acho que ela já está desacordada

apesar de eu querer gritar e chorar de dor eu fiquei quieta, sabia que assim elas iam pensar que eu já estava desacordada

Xx: tomara que esteja morta – deu mais um chute na minha costa e eu mordi meu lábio inferior pra não gemer de dor, e logo ouvir os passos se afastarem

tava tentando me manter acordada, mas tava difícil, aos poucos fui fechando meus olhos e apaguei.

....

                Neguinho narrando ⚠

tava de boa fumando no sofá da minha casa quando um vapor entra

Neguinho: sabe bater não porra?

Vapor: foi mal chefe, é que acharam tua irmã em um beco desacordada e cheia de sangue

apaguei o baseado e coloquei a arma na cintura

Neguinho: aonde ela tá? – perguntei já saindo de casa na base do ódio

Vapor: no postinho daqui, o vapor que achou ela já levou ela pra lá

tirei a moto da garagem e montei indo direto pro posto

cheguei lá em menos de 5 minutos, entrei e fui na recepção, a mulher lá disse que ela já tava sendo atendida, sentei no banco na força do ódio

não é a primeira vez que fazem mal a ela, mal se recuperou de um tiro e já vem essa pra cima dela

fiquei uma cota esperando e logo a mulher disse que já tava tudo bem, mas que ela ia demorar pra acordar devido ao remédio que deram.

fui pra fora e liguei pra Anna vim pra cá, ia pedir pra Victória mas ela não ia ter com quem deixar o cria dela

esperei uns minutos e ela chegou junto com Barão

Anna: como ela tá?

Neguinho: fudida né

Barão: já descobriu quem foi?

Neguinho: não pô, tem que esperar ela acordar

a Anna entrou e deixou nós dois lá fora

Barão: se tu quiser pode ficar aí com a tua irmã, não precisa ir pra missão não

Neguinho: eu vou pra missão, não vai adiantar eu ficar aqui, ela não vai acordar agora. E a Anna vai ficar aí com ela e eu vou deixar um vapor na porta do quarto

Barão: você que sabe

deixei um vapor de vigia e fui pra casa.

Dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora