Capítulo 34

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Barão narrando:

tava na sala quando ouvir baterem na porta, mandei entrar e vi o galo entrar junto com a Suzy a loira e mais duas aí

Barão: já falei que não quero briga na minha favela, colé tão me tirando? será que vou ter que mandar descer a madeirada na perna de vocês?

Suzy: essa maluca aí apontou a arma pra gente do nada, e quase atirou em mim

Barão: era pra ter atirado, se liga eu já mandei o papo pra vocês

Suzy: mas...

Barão: mas nada, agora vaza e não quero saber de briga no meu morro se não vai ficar careca e vai levar madeirada

eles saíram quando a loira ia sair eu puxei ela

Mia: o que foi agora? – perguntou revirando os olhos

Barão: tu fica – falei e puxei ela pra sentar no sofá que tinha ali

Mia: fala logo, tô sem tempo – falou e sentou no sofá

Barão: vai fazer o quê?

Mia: nada que interesse a você

Barão: ih colfoi, tá bolada por quê?

Mia: por nada, só quero ir embora

Barão: fala aí pô

Mia: por nada

passou uns dois minutos em silêncio e ela não disse nada e nem eu

– eu só acho engraçado que você oferece dinheiro por ter feito sexo com você como se eu tivesse feito pelo dinheiro, e depois vem falar comigo como se nada tivesse acontecido, e ainda pergunta por que eu tô bolada, ah vai se fuder né

Barão: foi mal pô – falei coçando a nuca

tô acostumado a fazer isso, todas as mulheres que pego só querem meu dinheiro, só costumo deitar com mulher interesseira

Mia: foi péssimo né – falou já se levantando

Barão: não quero tu usando camisa de outro macho não – falei e agarrei ela pela cintura colando nossos corpos

Mia: você não manda em mim – disse me encarando

Barão: ainda, é só questão de tempo pra eu mandar

Mia: vai sonhando, agora me solta – falou tentando se soltar

ignorei ela e me sentei puxando ela pro meu colo

Barão: colfoi, tu disse que a noite foi péssima mas passou a noite toda gemendo igual louca, tá me tirando é?

Mia: hum

Barão: hum é o caralho – falei dando um tapa na coxa dela

Mia: não acha que tá muito no grude não?

Barão: não acho, agora falando sério pô, quero repetir a noite de ontem – falei e cheirei o pescoço dela e dei um beijo ali vendo ela se arrepiar

Mia: vai ficar querendo – falou afastando meu rosto do pescoço dela

Barão: ih, já pedir desculpa pô

Mia: não você não pediu, você disse apenas foi mal, e foi mal não é desculpa

Barão: desculpa galega, não fiz por mal – sussurrei no ouvido dela e mordi a ponta da orelha dela

Mia: agora já foi – falou não dando importância

fui beijando o pescoço dela e quando cheguei perto da boca ela virou a cara

Barão: colfoi pô, vai ficar de cu doce? meu pau é diabético

olhei e vi que ela tinha dado um sorriso mas logo ficou séria de novo

Mia: ai ai, posso ir?

Barão: não

Mia: pelo visto o chá foi bom, não quer me deixar em paz

Barão: preciso provar de novo pra confirmar – falei e dei um sorriso malicioso

Mia: felizmente hoje não vai rolar, tenho outros compromissos

Barão: que compromissos? espero que não seja com outro se não vou ser obrigado a meter bala

Mia: e se fosse com outro? o que você tem haver com isso?

Barão: não quero tu com outro não

Mia: tá muito emocionado, dá uma segurada aí

Barão: emocionado é o caralho, se liga Mia

Mia: calma, mas não se irrite

Barão: vai se fuder na moral – falei já puto

Mia: vamo comigo? – perguntou passando os braços pelo meu pescoço e roçando nossas bocas

Barão: não me atiça se tu não for terminar – falei e apertei a bunda dela

Mia: tem razão, vou indo – falou e levantou arrumando o short

levantei e sentei na cadeira vendo ela indo embora que antes de sair se virou e olhou pra mim

– até qualquer hora - falou e deu uma piscadinha saindo

balancei a cabeça em negação e voltei ao trampo...

Dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora