Dono do morro

Capítulo 46

                            Barão  💥

Sair de lá e fui pra boca 3, cheguei e entrei na sala, vi o Kauã fumando

Barão: tudo certo pra missão de amanhã? – perguntei e sentei no sofá

Kauã: sim pô, a gente vai nessa madrugada – soltou a fumaça – Th já tá no forno

Barão: ele disse se tem mais alguém com ele?

Kauã: não pô, parece que é só ele mermo

nem respondi nada e fui pra onde ele tava, cheguei lá e ele tava sentado amarrado, a cara e o corpo tudo fudido e cheio de sangue, tava quase morto já

Barão: acorda filho da puta – dei um tiro no pé dele que abriu os olhos assustado e gemeu de dor

Th: colfoi chefe?

Barão: tu é um filho da puta, tá ligado que x9 comigo não se cria – destravei a arma – vai ser x9 no inferno agora – puxei o gatilho atirando na testa

– que sirva de exemplo pra vocês– falei pros vapores que estavam lá – x9 morre cedo, limpem isso ai – sai de lá e montei na moto indo pra boca principal.

em 3 minutos cheguei lá, entrei e sentei na cadeira, mal sentei e bateram na porta, mandei entrar e um vapor entrou, fiquei olhando pra ele que logo  começou a falar

Vapor: chefe o Marcelo da rua 12 bateu na mulher e estuprou a cria de 10 anos

Já sentir o ódio circular meu corpo, já falei que estupro na minha favela não, mas tem filha da puta que ainda não aprendeu

Barão: leva pra sala de tortura, pega uma barra de ferro e enfia no cu dele, pega a madeira com prego e desce a porrada, depois pode matar

ele assentiu e saiu da sala, chamei o Limão pra ir cobrar uns viciado que tão devendo, e assim foi a tarde toda.

                         Mia narrando🧚🏻‍♀️

Depois de já ter almoçado fui tirar aquele sono da tarde, o sono que deveria ter durado uma hora durou quase a tarde toda

depois de tomar banho fui me vestir, coloquei um short jeans preto e uma regata preta

deixei meu cabelo secar naturalmente e coloquei o dinheiro no bolso, calcei a sandália. Sair da casa e fui direto pra praça onde as garotas já me aguardavam

demorei uns 5 minutos até chegar lá e já vi elas sentadas em um banco, me aproximei e sentei do lado da Anna

Debinha: pelo visto a noite foi boa – deu um sorriso malicioso

Mia: noite de quem?

Anna: a tua, se faz de sonsa não, olha aí perto do teus peitos

como a blusa é regata mostrava os chupões acima do peito, puxei a blusa pra cima pra cobrir, olhei pra elas e todas me olharam com cara de "passou a noite transando né safada"

Mia: parem de olhar assim pra mim, tô com vergonha – sentir minhas bochechas queimarem

Vick: de todos esses anos que te conheço essa é a primeira vez que te vejo ficar com vergonha

Debinha: quem foi?

Anna: tu ainda pergunta, foi o Barão certeza

Lorena: como tem certeza? vai que dessa vez não foi ele

Anna: tenho certeza que foi ele pois se tivesse sido outro meu irmão já teria matado

Vick: engraçado que ele e os outros homens, não generalizando né, mas eles não querem ter algo sério mas não te deixam ficar com quem tu quer, porém eles podem ficar com quiser e tu não pode nem falar nada que eles já soltam um "tenho nada contigo não" "emocionada" – fez aspas com os dedos

Debinha: são os famosos emocionados obsessivos

Anna: concordo, então Mia se quiser ficar com alguém tem que ser sigilo total, se meu irmão descobrir vai ficar enchendo teu saco, fora que ainda vai matar o cara

calada eu tava e calada eu fiquei, nem ligo se o Barão vier encher meu saco, levo tudo na zoeira pois se eu for levar a sério já teria mandado seguir o rumo dele

elas mudaram de assunto e começamos a fofocar sobre a vida dos outros pra no final a gente solta um "quem somos nós pra julgar" depois de ter julgado horrores

fiquei mais um pouco lá e depois fui embora, mas antes ia passar em um mercado pra comprar besteiras

entrei em um beco que tava pouco iluminado, fui andando e sentir duas pessoas me segurarem uma de cada lado, e a terceira cobriu meus olhos com uma venda

pensei comigo mesmo, agora fudeu.