Capítulo 57

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                           Barão 💥

Esses dias na boca tá sendo uma correria do caralho, só tenho tempo a noite.
Hoje acordei com a cabeça a mil, fiz minha higienes, tomei um banho e me trajei todo.

sair do meu barraco e fui pra boca principal, só tinha alguns vapores lá, acenei com a cabeça e entrei na salinha começando a arrumar os bagulhos.

uns minutos depois o Neguinho entrou na sala.

Neguinho: eai minha puta – fez toque comigo

Barão: fala vagabunda, tu já amanhece com essa porra grudada na boca é? – disse me referindo ao cigarro.

Neguinho: dorme e acorda comigo pô – soltou a fumaça. – tá ligado que os aliados de Sampa vem pra cá daqui alguns dias.

Barão: tô ligado pô, quero tudo no esquema pra receber eles.

Neguinho: jaé – ficou um tempo conversando comigo e logo depois saiu da sala, logo o Gb entrou.

passei a manhã fazendo a contabilidade junto com o Gb. Chegou a tarde e eu fui em alguns galpões e em algumas bocas pra ver como tava indo o andamento.

....

Chegou a noite e eu tava sozinho em casa sem nada pra fazer. Resolvi ir fazer uma visita pra minha galega.

subir na moto e partir indo pra casa dela, não é tão longe então cheguei rápido, desci e entrei com a chave que eu tenho da casa.

entrei na casa dela e subir indo direto pro quarto. A porta do quarto tava aberta, então eu entrei e vi ela deitada de bunda pra cima mexendo no celular.

ela nem percebeu que eu tinha entrado, me aproximei e dei um tapa na bunda dela fazendo a mesma se assustar e quase cair da cama.

Mia: não tem o que fazer não? vai bater na bunda da tua madrinha caralho – passou a mão do lado aonde eu bati

Barão: não tenho madrinha, então vou bater na tua – deitei do lado dela

Mia: então vá bater na bunda dessas mulheres que tu pega.

Barão: a única que eu pego é tu – passei um braço pela cintura dela e coloquei uma perna em cima dela.

Mia: sai – tentou me empurrar mas foi sem sucesso – ainda tô com raiva de você – voltou a mexer no celular

Barão: pensei que tivesse me perdoado pô – olhei e vi que ela tava jogando caça palavras – aqui ó – marquei uma palavra

Mia: sai – bateu na minha mão – quem perdoa é Deus, e como eu não sou Deus eu não te perdoei.

Barão: pô galega, falei no momento da raiva, tu sabe que eu não penso isso de ti – dei um beijo no ombro dela.

Mia: não sei de nada, só sei que você é um vacilão.

Barão: eu vacilão? – perguntei indignado.

Mia: sim, você! fala merda e depois vem como se nada tivesse acontecido, tenho tempo pra sua bipolaridade não.

Barão: vacilona é tu que foi ficar logo com o inimigo!

Mia: só Deus pode me julgar – empurrou meu braço e minha perna e sentou na cama.

Barão: ih, vem com esses papo não, tu tá no erro e sabe disso – me coloquei no meio das pernas dela e deitei com a cabeça na barriga dela.

Mia: desculpa ficar com seu inimigo, não sabia que vocês se conheciam – tirou o boné da minha cabeça e começou a fazer cafuné

Dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora