Capítulo 33

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Mia narrando:

Depois do banho me enxuguei e coloquei calcinha e sutiã, um short jeans preto com uma camisa do Kauãn que cobria o short

deixei meu cabelo secar naturalmente e peguei o celular vendo que não tinha nenhuma mensagem

desci e deitei no sofá, coloquei o fone e coloquei na pasta de música do sorriso maroto, comecei a ouvir e fechei os olhos e dormir

não era minha intenção dormir, mas comigo é assim, fechei os olhos por mais de cinco minutos é pedir pra dormir

....

acordei com alguém me balançando, olhei e vi o Kauãn

Mia: que foi? – perguntei sonolenta e me sentei no sofá

Kauãn: já comeu?

Mia: não

Kauãn: tô indo na pensão da Maria, tô na maior larica, vamo lá?

Mia: quem vai? – perguntei fazendo um coque no cabelo que já tava seco

Kauãn: pra quê quer saber?

Mia: se tiver gente que eu não gosto eu não vou

Kauãn: os mesmo de sempre, agora vamo

saiu me puxando pra fora da casa e nem tive tempo pra ver se minha cara tava boa ou não, ele passou o braço por cima do meu ombro e eu passei meu braço pela sua cintura atraindo atenção de várias pessoas

fomos andando até a pensão, entramos e vi o pessoal tudo junto, sentei perto do Gb e o Kauãn sentou perto da Bruna

Anna: pela cara tava dormindo, acertei?

apenas concordei com a cabeça

Debinha: ih, a noite foi boa pra ter dormido até a essa hora

Mia: vish, foi péssima isso sim – falei e olhei pro Barão que me encarava serinho, desviei o olhar e comecei a mexer no celular

o pessoal começou a conversar e depois cada um fez o seu pedido, depois de uns minutos chegou.

...

Depois de ter almoçado todo mundo pegou seu rumo, a Débora foi com os garotos trabalhar, a Bruna não sei pra onde foi e bom eu e a Anna fomos pra casa do Kauãn

estávamos deitada na cama do quarto que é quase meu

Anna: o que rola contigo e o Barão?

Mia: que eu saiba nada, por quê?

Anna: ah vai dizer que vocês não passaram a noite juntos ontem

Mia: não, não passamos – falei encarando ela

Anna: não vem negar não, eu vi vocês dois ontem – falou e deu um sorriso malicioso

Mia: foi só ontem, o tesão falou mais alto, tava carente por isso aconteceu

Anna: eu shippo, e eu sei que vocês ainda vão ficar juntos

Mia: ou Anna, fala besteira não, isso não vai mais acontecer

Anna: até parece, daqui a pouco vai tá lá sentando de novo

Mia: não fala essas coisas não, vai que aconteça mesmo, e se acontecer vou achar que você tá indo na macumbeira

Anna: relaxa que nesse caso aí não precisa de macumba não

Mia: rum, já chega desse assunto

Anna: tá bom – falou e revirou os olhos, levantou da cama e foi mexer nas coisas que tinha no quarto

Mia: tá procurando o quê hein?

Anna: nada, só quero ver o que tu trouxe pra cá – falou e começou a olhar minha mochila

fiquei calada vendo ela mexer nas minhas coisas, até que ela achou a arma

– por que você tem uma arma?

Mia: arma? não sabia que tinha arma aí não – falei e me fiz de sonsa

Anna: quem te deu? e tu sabe atirar pra andar com uma arma?

Mia: não posso falar quem deu, e sim eu sei atirar

Anna: com quem? e por quê?

Mia: longa história, outro dia eu te conto

Anna: eu quero saber agora, por favor Mia me conta aí

Mia: não, hoje não – falei e levantei pegando a arma da mão dela e colando na cintura e coloquei a camisa por cima

– vem, levanta daí – puxei ela que logo ficou em pé

Anna: vamo pra onde?

Mia: na casa da Lorena, quero saber se ela tá precisando de algo

Anna: vai indo na frente que eu te encontro lá depois, preciso tomar um banho antes

Mia: ok

a gente desceu as escadas juntas e saímos da casa, ela foi pra casa dela e eu fui pra casa da Lorena

tava andando pela rua e entrei em um beco deserto, quando eu andei mais um pouco sentir alguém me empurrar com força fazendo eu cair no chão

olhei e vi a Suzy e mais duas garotas

Mia: tá maluca caralho? – perguntei me levantando

Suzy: você que tá, eu te falei pra ficar longe do Barão e você não me ouviu e ficou indo atrás dele se oferecendo

Mia: eu me oferecendo? não me compara contigo não

Suzy: tá me chamando de oferecida?

Mia: sim, eu tô, vai fazer o quê?

ela olhou para as garotas e depois olhou pra mim, foi quando as duas iam vim pra cima de mim, não pensei duas vezes e tirei a arma da cintura apontando pra elas que recuaram e levantaram as mãos pra cima

– qual foi? ficaram com medo? não iam vim na covardia? então vem que hoje eu tô só no ódio, tô doidinha pra descontar minha raiva em alguém

Suzy: não se garante não? precisa de uma arma pra se defender?

Mia: não preciso de arma e nem nada, mas como você quis agir na covardia vou agir na covardia também, mas relaxa aí não vou atirar e nem nada não, não sou maluca por tá brigando por causa de macho

Suzy: até por que nem deve saber atirar, e nem deve ter bala aí

Xx: cala a porra da boca Suzy – falou um garota morena

Mia: ah tá duvidando de mim? – perguntei e destravei a arma, apontei pra uma lata de lixo que tava quase ao lado da Suzy e puxei o gatilho atirando fazendo elas se assustarem

Suzy: tá doida? – perguntou totalmente assustada

Mia: eu tô caralho, agora vaza daqui antes que o tiro seja no meio da tua testa

é claro que eu não ia atirar nela, só tava botando medo mesmo pra ver se ela para de encher o saco

antes de ela sair apareceu um vapor carregando um fuzil

Xx: bora, as quatro pro desenrolo

guardei a arma de volta e seguimos ele, era só o que faltava pra completar meu dia...

Dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora