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Eu estou indo para o Dunkin encontrar com a Addison e eu estou tranquila, quer dizer, eu só mandei alguns poemas para ela, nada de mais.
- Boa sorte! - Avani falou enquanto eu saia do carro.
- Obrigado, tchau - me despedi e sai andando até dentro do estabelecimento.
Vi a loira na mesa do fundo, pensei um pouco antes de ir até ela, então eu peguei meu celular e mandei mais um poema; mais fui.
- Oi - me sentei.
- Oi, Dixie - ela deu ênfase em meu nome.
Ficamos em um silêncio, uma encarando a outra.Ela parecia extressada, tensa ou sei lá, mais estava estranha.
- Vamos direto ao ponto.Por que vocês me mandava essas coisas? - perguntou.
- Não sei, talvez fosse a única forma de me comunicar com você - respondi incerta.
- Mas,por que eu?
- Você iria me chamar de louca psicopata se eu dissesse - ela fez uma careta.
- Fale, por favor - insistiu.
Eu respirei fundo pensando antes no que eu iria falar.
- Posso mandar por mensagem? - perguntei e ela assentiu.
Peguei me celular e digitei:
Há uns três anos atrás eu te vi pela primeira vezes, lembro até em qual aula que foi, a de biologia.Pode parecer loucura, mais eu vi um brilho no seu olha e você se iluminou para mim, eu não sei explicar.Mais daquele dia em diante, eu comecei a te ver como uma estrela que precisava ser guiada para brilhar, mesmo sozinha. Você deve me achar louca, não é? Eu percebi que você, mesmo rodiada de pessoas, precisava brilhar sozinha e eu só estava tentando ajudar com uma coisa que eu gosto, livros e poemas. Eu percebi que te ajudar me fazia sorrir e daí que eu percebi que te queria.
Enviei a mensagem e fechei meus olhos com força, eu não queria ver a reação dela.Eu contei, eu não menti.
- Mais você nem me conhece - falou.
- Eu te conheço o suficiente para saber que tipo de pessoa você é - abri meus e encarei seu rosto.
Seus olhos estavam brilhando, finalmente e tinha um sorriso fraco.
- Eu não te conheço...
- Eu sei disso, sei muito bem que você nem sabia meu nome até o mês passado na festa - falei simples.
