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Ele se lembra exatamente do dia em que perdeu o medo.
Foi há quase sete anos, nos últimos dias quentes e preguiçosos de julho, quando as ruas estreitas ao redor do castelo estavam apinhadas de turistas e eram preenchidas pelo barulho dos passos ociosos e dos sinos das onipresentes vans de sorvete que se enfileiravam no alto da colina.
Margaret, sua avó tinha morrido um mês antes, após uma longa doença, e o verão acabou revestido por uma fina camada de tristeza que tirava a graça de tudo o que faziam, levando Lottie e ele a perder a tendência para o drama e a cancelar sua rotina de verão com pequenas folgas e dias ao ar livre.
Jay passava quase todos os dias lavando louça, as costas tensas devido ao esforço de tentar conter as lágrimas.
Mark, saía toda manhã para o trabalho com uma cara decidida e séria e voltava horas depois com o rosto brilhando de suor e parecia incapaz de falar uma palavra antes de abrir uma cerveja com um estalido.
Lottie havia chegado em casa após seu último ano no internato, mas seus pensamentos estavam bem longe da cidadezinha.
Ele tinha vinte anos e entraria na faculdade e iria conhecer Luke em menos de três meses.
Era um daqueles raros verões de total liberdade, sem responsabilidades financeiras, sem dívidas, sem hora marcada com ninguém. Ele tinha um emprego temporário, e todo o tempo do mundo para aprimorar suas técnicas de futebol para aplica-las todo sábado no clube com os caras, de treinar beijos em laranjas ou em embalagens de iogurte, ou demorar séculos no banheiro se depilando ou batendo uma, o que causava estranhamento ao Mark e, geralmente, o fazia questionar quem eu era.
Na época, eu se vestia normalmente. Ou, melhor dizendo, ele se vestia como os outros garotos da cidade: cabelo jogado para o lado, jeans, camisetas bem justas para mostrar a cintura fina, músculos e o traseiro farto.
E ele tinha planos.
Coisas que queria fazer. Um dos rapazes que conheceu no colégio fez uma viagem ao redor do mundo e retornou, de alguma forma, mudado e irreconhecível, deixando de ser o garoto de onze anos que fazia bolhas de cuspe durante as duas aulas seguidas de francês.
Num rompante, reservou passagens baratas para a Austrália e estava à procura de alguém que quisesse ir com ele.
Gostou do jeito exótico e diferente que seu colega ganhou com a viagem.
Ele trouxe a brisa suave de um mundo vasto e estranhamente atraente. Afinal, todos ali naquela cidadezinha sabiam tudo a seu respeito. E com uma irmã como a sua, era impossível esquecer alguma dessas coisas.
Era uma sexta-feira e ele tinha passado o dia todo trabalhando em um estacionamento com colegas do colégio, acompanhando visitantes na feira de artesanato dos jardins do castelo.
Passaram o dia rindo e bebendo sidra debaixo do sol quente, e os raios solares no céu azul batiam nas ameias do castelo.
Não houve um turista se quer que não sorrisse pra ele naquele dia. É difícil alguém ficar sério com um grupo de jovens alegres e animados.
Recebiam trinta libras de pagamento e os organizadores ficaram tão satisfeitos com o serviço que deram mais cinco libras a cada um deles.
Comemoraram se embebedaram com alguns rapazes que trabalhavam no distante estacionamento do centro de visitantes. Eles falavam muito, usavam camisetas de rugby e cabelos despenteados. Um deles se chamava Connor, dois estavam na faculdade (ele não consegue se lembrar em qual) e também trabalhavam nas férias para ganhar um extra. Estavam cheios de dinheiro depois de uma semana de trabalho e, quando o deles acabou, eles ficaram contentes de pagar bebidas para garotos e garotas locais já alegrinhos com o álcool que agitavam os cabelos, sentavam no colo uns dos outros, davam gritinhos, brincavam e os elogiavam.
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Fallin' All In You | l.s
FanficLouis Tomlinson é um jovem pai e professor de história em uma escola primária em Manchester, trabalhador e responsável pela renda da família Tomlinson, o que ele não sabe é que está prestes a perder o emprego, e que isso o obrigará a repensar toda s...