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O ômega se levantou de sua cama, repetindo para si mesmo o seguinte mantra: "É só mais um dia, só mais um dia".

Preguiçosamente ele foi até o banheiro, fazendo suas necessidades matinais, e depois foi até a cozinha, preparar algo decente para comer.

Olhou para seu armário e sorriu frustado para si mesmo, pão com geleia...ou geleia com pão.

As coisas são sempre mais difíceis para ômegas solitários, ninguém os leva a sério. E quando levam, apenas acham que o ômega existe para carregar filhotes de alfas estúpidos.

Bufando se serviu, comendo rapidamente. O carro estragou, e ele não tem dinheiro agora para concerta-lo. Então terá de caminhar até o seu serviço, torcendo para não estar chovendo

《▪︎▪︎▪︎》

Minutos mais tarde, o ômega de moletom, e calça Jeans, estvava parado na porta da lanchonete em quê trabalhava.

Assim que entrou, o sininho que estava em cima da porta fez um barulho, todos os alfas e betas do local, encaravam o pequeno ômega, inspirando e sentindo aquele cheirinho gostoso que o menor exalava.

Jughead bufou e foi para trás do balcão, colocando seu avental por cima do seu uniforme preto e laranja.

O dia estava ensolarado, e Jughead só queria estar na sua casa, deitado na sua cama, maratonando sua séria preferida: Supernatural. Ele ama o universo, mas fica realmente emputessido que Dean e Castiel não trocavam nenhum beijo, nenhum beijinho sequer. É nítido que os dois são apaixonados um pelo outro, mas nenhum deles faz nada a respeito.

-Mesa cinco Jones, preste atenção no seu trabalho.- Kevin, um ômega assim como Jughead, dono da lanchonete gritou para o menor. Kevin pode ser considerado o melhor, e único amigo de Jughead.

Os dois mantém essa amizade desde o fundamental, época que os paid de Jughead ainda gostavam dele, assim como suas irmãs.

-Já estou indo!- gritou de volta, pegando o grande copo de café, e saindo por debaixo do balcão.

Jughead sempre se achou um ômega atraente, epesar de sua vida fodida. Olhos verdes, cabelos escuros, corpo curvilíneo, sendo sua bunda o quê chamava mais a atenção de todos os outros.

Então, ele sempre escutava piadinhas sem graça e muito desrespeitosas sobre seu corpo e sua classe social.

Mas o quê ele ouviu neste dia, foi algo que ele nunca mais irá esquecer, além de reabrir feridas já costuradas de seu passado doloroso.

Na mesa em quê ele deveria entregar o café, quatro grandes alfas, todos de ternos e com expressões divertidas no olhar.

Jughead é um ômega especial...ele cheira, escuta e sente, mais apuradamente que os outros alfas. Por isso ele ouviu todas as barbaridades que aqueles alfas estúpidos diziam sobre ele, e o local onde trabalha.

-Cara, disfarça mas olha para trás.- o ômega escutou dizerem, mesmo estando a passos distantes da mesa que será atendida.- Aquele ômega cheira tão bem...

-Sim...ele é fértil...perfeito para carregar bebês alfas fortes e saudáveis.- Jughead revirou os olhos, ele já estava mais que acostumado a escutar comentários do tipo. Porém, ele não estava preparado para ouvir o comentário a seguir.

-Ele é bonito...se não fosse uma prostituta...-os olhos do ômega se arregalaram em espanto.- Ele já deve ter dormido com todos os alfas dessa cidade, olha para ele.- apontou nada disfarçadamente.- Ele é pequeno, e não têm nada de especial, igual a todos os outros ômegas.- murmurou rindo, sendo acompanhado pelos outros estúpidos.- Ele é o típico ômega, que nós alfas, pegamos, e arrombamos de tanto foder, depois descartamos como simples chicletes...

THE THREE ALPHAS ANDREWS ʲᵃʳᶜʰⁱᵉOnde histórias criam vida. Descubra agora