Briana pensava que ter seu coração partido, pela maioria das pessoas mais importantes da sua vida, era o pior que poderia enfrentar. Então ela descobriu que não poderia estar mais errada.
Agora ela terá que guardar os cacos de seu coração para cons...
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A garota estava terminando de pentear o longo cabelo loiro para sair de casa quando o celular tocou pela quinta vez naquela manhã, não precisou nem se aproximar para checar no visor para saber quem era. Damon. Ela não sabia porque ele continuava ligando pra ela, uma emergência com seu pai não seria, uma vez que tinha trocado mensagens de texto com o mesmo pouco antes. Todavia, ela também não estava nem um pouco tentada a atender para descobrir.
lembrou de dar comida para o Sr. Blue e fechar as janelas antes de apanhar sua bolsa e o celular de capinha azul marinho. A tela piscou novamente, desta vez anunciando um recado na sua caixa postal. Briana titubeou, mas por fim decidiu escutar o que Damon queria.
— Vamos lá, Coelhinha, dá pra parar de me ignorar? — O profundo suspiro vindo do outro lado fez algo como culpa picar o peito de Briana, mas ela mandou essa sensação para longe. — Vou estar fora da cidade para uma pequena pesquisa. Esteja segura.
Por que ele estava falando algo como aquilo? Esteve sozinha por muitos dias e estava segura, por que agora, só porque ele não estaria na cidade, seria diferente? Queria ligar de volta e xingá-lo com todos os palavrões que tinha aprendido com Helena com H muitos dias antes. Esteve correndo atrás do vampiro por tanto tempo e tudo o que ele sabia fazer era fugir, agora que estava decidida a esquecê-lo, o moreno continuava a procurando. O que ele queria dela afinal? Provavelmente, enlouquecê-la.
Bufando Ana jogou o aparelho dentro da bolsa para seguir em direção a porta, contudo, teve uma surpresa ao abri-la. Do outro lado, encarando com um sorriso altivo estava a vampira que andava atormentando a paz dos irmãos Salvatores. Briana soube que se tratava de Katherine assim que seus olhos bateram na mulher, Elena não tinha aquele ar confiante que parecia anunciar para o mundo eu sou a dona de tudo.
— Olá, Bonitinha.
Podia até saber das coisas ruins que Katherine já tinha feito, mas como quando conheceu Damon, ela não tinha vivenciado, experimentado aquelas coisas, por isso parecia uma realidade distante o suficiente para não lhe causar medo. Ao olhar o rosto idêntico da namorada do seu pai, não sentiu nada mais além daquela familiar dorzinha no peito. Aquela que sentia toda vez que se lembrava que a presença de Elena havia mudado quase tudo em sua vida. Bem, a vampira não era tão diferente, já que foi graças a ela que finalmente percebeu que Damon não era o homem com quem teria seu felizes para sempre.
A Branson queria sentir ódio por Katherine, nojo por tudo o que ela tinha feito com seu pai e raiva por ter tocado Damon, entretanto, talvez suas emoções estivessem adormecidas, porque não sentia nada disso.
— O que você quer?
Katherine estava confusa. Bem, talvez confusa não fosse a palavra correta, estava mais para surpresa. Como aquele pequeno ser humano não estava com medo dela? Lembrou do olhar de espanto e pavor no rosto de outros humanos quando descobriam quem e o quê ela era, até mesmo do temor de Stefan quando a viu pela primeira vez desde que voltou. Mas essa garota, a qual tinha descoberto ser muito importante para o seu vampiro predileto, nem ao menos piscou em sua presença. Na verdade ela parecia bem frustrada, como se sua presença fosse como a de um mosquito zumbindo e irritando ao redor.
