Briana pensava que ter seu coração partido, pela maioria das pessoas mais importantes da sua vida, era o pior que poderia enfrentar. Então ela descobriu que não poderia estar mais errada.
Agora ela terá que guardar os cacos de seu coração para cons...
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Sentado na ponta da cama o vampiro não conseguia tirar os olhos de cada movimento de Briana, que estava sentada em frente a sua penteadeira escovando os cabelos ainda úmidos do banho recente. Os dedos finos separando os nozinhos com delicadeza, a curva de seu pescoço delgado e aquela tinta que se destacava em sua pele leitosa. Ainda não tinha se esquecido da primeira vez que havia visto a tatuagem clandestina da mais nova.
Assim que viu pela primeira vez sentiu vontade de tocar, deslizar seus dedos e seus lábios por cada traço da tinta preta. Agora, quem não tinha ficado muito feliz foi Stefan, seus olhos se arregalaram de uma forma que se questionou divertido se não pulariam pra fora do crânio de seu irmão. Stefan não podia acreditar que sua filhinha tinha uma tatuagem, mas deveria lidar com o fato de que Bria não era mais uma criança. O show de sermões havia sido breve, todavia, Damon ainda podia ver a expressão frustrada de seu irmão sempre que a loirinha usava uma roupa que deixava a tinta visível.
Seu encanto se apagou um pouco quando sua Coelhinha deixou escapar quem havia convencido o tatuador a fazer aquela tatuagem. Era uma nova experiência pra ela e Damon sentiu ciúmes por não ter sido ele a estar do lado dela naquele momento.
Até quando ela continuaria naquele ritual tão sensual? Olhando para a parede mais próxima o vampiro se questionou se talvez não daria tempo de mais uma rodada de sexo contra a parede antes do maldito baile?
Eles tinham decidido ficar no quarto mais distante do de Stefan, ao invés de ao lado no quarto que uma vez foi de Briana. Então não teria problema de seu irmão escutar e arrancá-lo de cima de Ana pra colocar fogo nele.
— Pode parar. — O timbre feminino o tirou de seus pensamentos para encontrar a loira o encarando através do espelho redondo.
— Desculpa?
— Não se faça de bobo. Eu conheço esse seu olhar de pervertido. Nada vai acontecer aqui, ou vamos nos atrasar.
Ele até podia insistir um pouco mais, e seu corpo desejava exatamente isso, o sangue correndo para o sul de forma lânguida. Mas a frase dela o tirou bruscamente de suas segundas intenções.
— Vamos?
— Foi o que eu disse.
— Nem pensar, você não vai pra esse baile.
— Damon, nem vem!
Imagens de todos os perigos que a loira poderia correr passaram por sua cabeça e seu corpo se estremeceu com o resultado. Neste momento ele podia entender todo o perrengue que seu irmão estava passando assistindo um ser dito como mais poderoso que ele correndo atrás do sangue da mulher que ele amava, só de imaginar sua Coelhinha sendo o foco dos olhos do tal Klaus o deixava com seu sangue fervendo nas veias.
— Vai ser perigoso, Briana.
— Com tudo o que está acontecendo eu estou perdendo toda as experiências da adolescência, daqui a pouco vou estar velha e não participei de nenhuma festa da escola por causa desses vampiros do mau.
