você é meu sol

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12. Corar

— Ok, repete. — Ladybug falou atenta enquanto dividia o olhar entre Chat Noir e o sorvete que estava entre os dois. — Ele disse... Amora preta e menta...

Era final de tarde, Adrien havia estado ocupado com ensaios e sessões de foto durante a manhã inteira e o início da tarde, já que era segunda-feira e seu tempo livre do final de semana havia se esgotado, ele só teve tempo de ver Ladybug naquele horário, mas não queria deixar de vê-la mesmo assim.

— Mistura explosiva, com certeza. — Chat Noir repetiu o que André havia falado para os dois quando compraram o sorvete para dividir, provavelmente lembraria daquelas rimas para sempre. — Mas juntar opostos é sempre uma beleza.

Ladybug riu mais um pouco e só parou quando pegou um pouco de sorvete com a colher — a única colher que tinham — e comeu ainda sorrindo. Ela e Chat Noir seguravam juntos o sorvete entre os dois, com a mão dela sobre a dele. Ele esperou que ela terminasse de comer para pegar a colher e comer também.

— Então... — A garota falou enquanto ele comia. — A amora preta sou eu, por causa do meu cabelo, e a menta é você, por causa dos seus olhos.

Chat Noir concordou com a cabeça e entregou a colher para Ladybug.

— Não gostei da parte da mistura explosiva. — Ela comentou quando terminou de comer. — Nós dois nos damos muito bem.

— Mas juntar opostos é sempre uma beleza. — Ele repetiu. — Então daria certo no final.

— Você acha que nós somos opostos?

— Um pouco. Você é extrovertida e eu não. Você gosta de acordar e dormir tarde, eu gosto de acordar e dormir cedo.

— Mas nós dois somos emotivos. E gostamos de seguir nosso coração.

— Você gosta de ser organizada, por isso me fazer decidir exatamente o que a gente faria durantes todos os dias antes mesmo de você vir pra Paris.

— Em minha defesa, foi muito bom você ter decidido tudo antes. — Ela lançou um sorriso de canto para Chat Noir enquanto ele comia do sorvete.

— Eu sei de mais uma. — Ele falou entregando a colher para Ladybug. — Você é a lua e eu sou o sol.

— É verdade. — Ela comeu um pouco do sorvete, depois usou a colher para pegar um pouco mais da parte de menta e levar até a boca de Chat Noir. — Você é meu sol.

Chat Noir se sentiu realmente como o sol, porque suas bochechas estavam tão quentes quanto. E ele desejou que a luz rosada do final da tarde fosse o suficiente para disfarçar a cor de suas bochechas.

— Você acha que a gente seria um bom casal? — Ladybug voltou a falar.

Ele queria gritar que sim.

— Por que você tá perguntando isso? — Foi o que ele falou, como se não fosse nada demais.

— Porque... Por causa do sorvete, né? E do que ele falou. — E Ladybug se sentiu tímida o bastante ao ponto de soltar o sorvete só para não tocar mais na mão de Chat Noir, e entregar a colher para ele para não ter que olhá-lo nos olhos.

— Eu acho... Acho que misturas explosivas são muito boas.

— Esse sorvete é bom. — Ladybug olhou para ele novamente e sorriu.

— Amora preta e menta combinam. — Chat Noir entregou de novo a colher para ela, e Ladybug fez questão de segurar a mão dele por mais tempo que o necessário antes de pegar a colher para ela.

você é tudo que eu vejoOnde histórias criam vida. Descubra agora