Prefácio

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Era essa época na minha vida, a chegada da idade na qual a mulher dentro de mim desejava conhecer os segredos do universo, aqueles poderosos com luxúria e desejo, aquilo que atrelava um frenesi sexual e conduziaa humanidade aolonge de suas trêmulas e eróticas asas.


Eu sempre pensei no amor como uma faca muito afiada que trazia a promessa de umaintensa dor, nunca satisfeita, nunca uma teoria na qual você poderia se aninhar, quente e segura, para sempre. O amor era terreno perigoso. Era onde você conheciao seu inimigo e o destruía antes que ele saqueasse seus pertences, pegando a estrada antes que a tinta nos papéis de divórcio tivesse secado, isso foi o que minha mãe me ensinou.


Eu era o meu próprio universo. Eu guardava meu coração congelado e enterrado nacaverna das minhas próprias dúvidas. Mas agora que eu estava atravessando todo o país até aUniversidade Garrison, o desejo e a paixão elevaram suas cabeças feias. Meu corpo doía paraconhecer coisas e esse tipo de lição só poderia vir de um corpo aquecido pressionado contra o meu.


O sexo se manifestava em todas as coisas. Estava tudo ao meu redor, o hibisco com pistilospegajosos, seu estame faminto para liberar-se, o perfeito fundo redondo do pêssego, a figueirapesada com seus sacos de sementes de frutas, a gata de rua bloqueada no cio enquanto implorapor um companheiro. Isso estava em toda parte, viral e prolífico.


Toda a natureza estava fazendo amor, encorajando a humanidade com seus sussurrosinegáveis. Cada dia ressoava como um eco erótico. Eu estava invejosa, gananciosa paraexperimentar o ranger de quadris, o entrelaçamento das mãos, joelhos enfiados contra os meus.Eu queriarecolher todooconhecimentosensual em primeira mão.


Segurei minha virgindade e razão por tempo suficiente, amansando o inimigo por muitotempo. Cada parte íntima minha estava tremendo, torcendo pela minha recém-descobertarevolução carnal, e agora aqui estou eu, em pé na frente do deus da Garrison na quantidade exata de roupas com as quais nasci.


—Para baixo. — Ele instruiu.


Fico de joelhos e ele puxa minha cabeça para trás. Instintivamente, sei que vai doer e euquero isso. Eu quero sentir tudo o que Christopher tem para oferecer, tudo o que ele está disposto a colocar no meu caminho.


Ele avança para mim e desabotoa seu jeans. Ele move subitamente seu zíper e dá aimpressão de um sorriso perverso.


—Com os dentes. —Ele ordena.


E eu faço.


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Em breve 

Alguém Para Amar - VONDY HOTOnde histórias criam vida. Descubra agora