Alguém Para Amar - VONDY HOT

Capítulo 2 - O Experimento II

Seus olhos pálidos travam nos meus. Ele segura meu olhar, forte como aço.

—  Nenhuma palavra mais verdadeira jamais foi dita. — Ele diz isso baixo, triste como se realmente quisesse dizer isso.

Christopher suaviza e dá um pequeno sorriso. Ele passa um olhar delicado por mim e minhas entranhas beliscam apertadas.

Há algo fermentando dentro dele, dentro de mim e nunca me senti assim antes. Provavelmente são apenas seus superpoderes hormonais tendo seus efeitos sobre mim, nossos feromônios realizando sua troca obrigatória. Aposto que ele massacra mulheres todas as noites com a mesma conversa de "aquecedor quebrado". Suspeito que a qualquer momento ela vá se oferecer para me aquecer com o calor de seu corpo. Ou pelo menos estou esperando isso.

—  Posso ver porque as garotas se juntam em você. — Virar o rosto para o fogo em um esforço para quebrar o feitiço.

— Por que? — Ele captura meu olhar novamente e desta vez é impossível desviar.

—  Porque ninguém pode tê-lo. — Não me incomodo de dizer que ele é lindo. Tenho certeza de que ele está bem consciente conforme evidenciado por todo o esforço vaginal ao redor dele. — Você me conhece há umas três horas e aposto que se eu arrancasse meu jeans fora, você não recusaria a oferta. — Merda. Acho que subliminarmente fiz uma proposta a ele.

—  Você é uma garota inteligente, Candy, bonita também. — Ele dá a curva de um sorriso lascivo e tudo em mim queima com o calor.

Eu nunca antes fui chamada de bonita por uma pessoa com pênis e isso me agrada com uma intensidade estranha. É como se eu precisasse disso, ansiasse por isso como um copo de água para a minha afeição ressecada.

— Então, quando é que vamos arrancar o jeans? — Ele pergunta com muito mais entusiasmo do que o esperado e um risinho de excitação passa por mim.

—  Acho que você pensa que minha experiência deve começar com você. — Por favor, Deus, diga que sim.

—  A experiência na qual você ataca as virilhas inocentes de todos os homens vivos no campus? A menos, claro, que você planeje incluir cadáveres em sua pequena excursão pelo lado selvagem. Nós abrigamos esses no prédio da saúde e no de ciências. — Ele dá um sorriso incrédulo. 

— Deixe os bons tempos acontecerem, Candy. — Isso soa com um desafio quando ele me olha sedutoramente sob suas pálpebras cerradas, um sorriso sujo obriga suas covinhas a contraírem-se.

—  Vou começar com Pennington, lembra? — Sou rápida para deixá-lo para baixo. Pennington provavelmente conta como um cadáver. — Além disso, faria a vida da minha mãe se ele fosse meu primeiro ex-marido. Acho que é o pagamento em dinheiro que faz com que ela babe mais do que a noção romântica de que sua filha e o filho da sua uma vez melhor amiga celebrem laços matrimoniais.

—  Parece doloroso.

— Será. — Eu assimilo seus lábios cheios, suas bochechas altas. Ele está me deixando louca com a sombra de sua barba por fazer. Suas pálpebras caem pesadas quando ele abertamente olha para meu decote. — Embora, eu provavelmente deva ter alguma experiência no meu currículo antes de ir atrás de um prêmio como Pennington. Você sabe prática, a arte de trocar saliva, entre outras coisas. — Deus, como eu gostaria de praticar a arte de transferência de fluidos corporais com Christopher "Deixe-me Livrá-la Da Sua Virgindade" Elton.

Ele me examina por uma enorme quantidade de tempo, incerto de quem eu afirmo ser. Ele pega minha mão e pressiona seus lábios sobre o dorso, suave e quente. Isso deixa tudo em mim em chamas.

— Sou mais do que feliz em oferecer meus serviços tutoriais. — Ele se recosta e varre os olhos em cima de mim como se eu fosse uma refeição, mas há uma tristeza escondida neles logo abaixo da superfície.

— Então, quando é que começamos? — Não tenho certeza se estou pronta para entregar tudo justo aqui em Massachusetts, próxima ao fogo ardente com um cara que mal conheço, mas uma pequena parte de mim está implorando por isso.

— Amanhã. — Ele dá uma piscadela enquanto ajuda-me a ficar de pé. — Por que você não vai pra cama?

— Aonde você vai? — Meu estômago chega ao fundo. Ele provavelmente tem um fluxo inteiro de garotas alinhadas para a noite que são mais do que qualificadas para lidar com o que minha virgindade, não serei uma delas.

— Há uma ducha fria com o meu nome. — Diz ele indo embora. Banho de água fria?

Eu observo enquanto Christopher desaparece no corredor e os canos esguicham para a vida no banheiro. Não posso acreditar que um galinha como Christophernão tentasse se aproveitar de mim.

É óbvio que virgens não estão no topo da sua lista de coisas a fazer hoje à noite.

Talvez Christopher não seja o galinha que ele faz de si mesmo. Lá no fundo, espero que ele não seja.