~ Christopher
Candy e eu deixamos o terreno de venda de árvore, um arbusto perene e rico, e desfrutamos a viagem de volta para casa, ainda chapado pelo beijo forte e apaixonado que compartilhamos. Beijei meu quinhão de garotas.
Eu tenho registrado alguma milhagem com esses lábios e juro por Deus que nunca experimentei uma experiência fora do corpo como a que Candy acabou de fornecer. Talvez tivesse a ver com o fato de que estou excitado como o inferno com a ideia de tocar uma virgem, guiando-a para algum caminho carnal escuro, mas o que quer que seja, selou-se na minha memória como um momento do caralho.
Chegamos em casa e eu paro atrás na entrada da garagem, tentando ignorar o fato de que acabei de tirar a beirada do jardim que minha mãe plantou na última primavera. Em minha defesa, um manto de neve salpicou a terra no tempo que levamos para ir e voltar. Estacionar ao contrário nunca foi meu forte, embora eu nunca confesse que seja nada menos do que um ás ao volante.
Olho para Candy com seus cabelos um pouco molhados da neve, a pele de seu peito tremendo, e a respiração escapa dos meus pulmões como se fosse um prédio em chamas.
Merda, ela é gostosa! Eu pisco um sorriso rápido e bato de leve em seu joelho como um tio pervertido.
— Vamos fazer isso. — Eu digo.
Candy me ajuda a arrastar para baixo o monstro peludo que antes ficava orgulhoso como um membro de carteirinha da floresta e agora está reduzido à decoração na sala de estar para todos numa noite. Mas não me importo. Não me lembro da última vez que tive uma árvore, com exceção de viver na pousada com mamãe e Molly.
— Isso cheira tão bem! — Ela inspira profundamente, suas pálpebras se agitam. Ela parece que está prestes a ter uma enriquecida experiência sexual, e comigo a uns bons dez metros de distância, perdendo toda a diversão.
— Claro que sim. Perfume de Deus. — Eu digo, arrastando-o para dentro da casa e inclinando-o contra a parede mais distante da lareira. Não adianta queimar nossa cabana de amor antes de dar-lhe o adequado uso conjugal.
Eu recuo e perco-me apenas olhando para Candy.
— O que? — Ela morde o lábio e seu quadril se projeta como se ela estivesse me fazendo uma oferta.
Para uma garota que diz nunca ter tido mais do que um beijo enquanto bêbada, Candy com certeza sabe como trazer o calor sem tentar. E o que diabos estou dizendo? Uso conjugal? Candy não é uma das vagabundas que pego nas minhas incursões noturnas para colocar calcinhas para baixo nos corredores de irmandades.
Tenho certeza de que esta é uma fonte da juventude e beleza que não vou tocar tão cedo. O cara legal em mim não vai permitir isso. Eu gostaria de colocar pra trás essa parte de mim e bater a merda fora desse meu lado legal com uma pá e enterrá-lo no processo por transformar-se em um coração sangrando sem minha permissão.
Candy se aproxima com seus olhos cor de céu pálido e eu fico com dificuldades para respirar.
— rapaz, você está quieto. — Sussurra.
— Apenas apreciando a vista. — Pura verdade de Deus. Candy é uma deusa que deve ser admirada por toda a raça humana. — Então, o que faremos com essa coisa? — Eu sorrio e tento puxá-la da maneira que faça com as outras garotas. Mas, por ela, meu coração pula uma batida e não tenho certeza se gosto do que isto significa, não tenho certeza se já senti isso antes.
— Vem... — Ela me puxa para o tapete e reclinamos para admirar a forma tortuosa da árvore.
É confortável assim com Candy. Eu empurro seu ombro de brincadeira e ela retribui com uma gargalhada borbulhante.
— Você me beijou. — Ela sussurra, olhando debaixo de um emaranhado de cílios.
— Só porque seus lábios estavam implorando por isso.
— Você que pensa. — Suas bochechas ficam coradas.
Candy prende aqueles olhos cor de aço sobre os meus e não solta. Por um segundo, imagino montá-la... inferno, ela me montando com esse corpo incrivelmente perfeito, suas pernas quentes em volta de mim como um arco.
Uma onda de calor me lava, e olho para a árvore, num esforço para desviar a ereção em meu jeans, crescendo para saudá-la.
— Você acha que devemos decorá-la? — Ela passa o pé sobre os meus e um choque elétrico dispara até a minha virilha.
Sim, com um preservativo, eu quero dizer. Em vez disso, opto por algo mais apropriado e provável de acontecer.
— Minha mãe provavelmente tem uma caixa inteira de ornamentos que ela teria prazer em nos dar. — Bato em seu pé com o meu e sinto uma bala vagar através de mim mais uma vez.
Estou fascinado pelo efeito fisiológico que ela tem o poder de invocar. Obviamente sexo com alguém tão fisicamente carregada como Candy iria me matar instantaneamente. Mas, que diabo, eu digo tenham os remos prontos garotos. Vou entrar em uma missão suicida.
Por um momento, eu me vejo estendido sobre uma maca com meu pau saindo fumaça.
Arranco meu telefone e disparo um texto rápido para minha mãe antes de sair da pista e acabar transando com a árvore só para evitar ficar louco.
— Ornamentos são justamente o que precisamos. — Ela se move e avalia-me como se me vendo pela primeira vez. Ela olha para mim com aqueles lábios franzidos e minhas entranhas ganham vida numa flamejante bola de fogo.
Merda. Não estou acostumado a isso. Não tenho tido uma garota de verdade há muito tempo, de fato, desde sempre e está se tornando rapidamente óbvio que meu corpo não sabe o que
deveria fazer com ela. Inferno, eu sei o que ele exige fazer com ela e a maioria dessas coisas não são legais em qualquer um dos 50 estados.
— Diga-me algo sobre você. — Ela diz, deitada de costas. — O que levou você para as mulheres em massa?
Eu rolo para o meu cotovelo, ficando com um ponto de vista aéreo.
— Vocês são uma espécie bonita. Você pode me culpar? — Eu não vou enchê-la sobre meu coração partido tão cedo. Além disso, estou cheio disso. Este é o novo eu, o que não precisa de garantias, só um bolso cheio de preservativos e eu estou pronto para ir.
Ela se ajusta e seu peito ondula em todos os lugares certos, provocando um gemido em mim no processo. Posso sentir meu velho eu querendo estourar através de mim e fazer Candy minha de uma forma muito mais íntima do que qualquer garota da longa sequência que eu reduzi a somente partes de corpo nos últimos meses.
— Bem, acho que vocês são uma espécie bonita. — Ela se aninha um pouco mais perto. Posso senti-la se lançando para outro beijo, mas ela é muito tímida para ir em frente por conta própria.
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voltei, tem alguém ainda por aqui? ;x
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Alguém Para Amar - VONDY HOT
ChickLit+16 anos O que acontece quando duas pessoas que não acreditam no amor caem loucamente no mais belo relacionamento que jamais poderiam imaginar? Um desastre de trem. Quand,o aos vinte anos, Dulce cruza o país para a Universidade de Garrison, a últim...