Capítulo 2 - O Experimento III

37 4 2
                                    

Christopher


De manhã, acordo com o início de um sonho perturbador onde estou me afogando em ummar de longas e suaves pernas.

Não tenho certeza do que acho tão perturbador sobre isso uma vez que é classificada como uma típica sexta à noite. Limpo o sono dos meus olhos e vou para o chuveiro.

Depois, faço um esforço para colocar um jeans que realmente viu o interior de uma máquina de lavar neste mês.

A porta de Candy está fechada, então só posso supor que ainda está aqui. Imagino-a esparramada sobre a cama, nua, com os cabelos espalhados ao seu redor. Adoraria ver isso em pessoa. Se ela não fosse tão malditamente doce, eu teria pressionado um pouco mais duro para testemunhar a visão em primeira mão.

Faço o café da manhã para nós dois, enquanto um mar de nuvens escuras assiste em silêncio do lado de fora da janela da cozinha. Elas ficam deitadas no céu, pesadas e cheias, como cobertores de lã, prontas para estourar.


Candy caminha vagarosamente na sala com seu cabelo penteado para trás em um rabo de cavalo. Sua longa camiseta está apertada sobre o peito, anunciando o fato de que não está vestindo um sutiã. Não que eu me importe com seus lindos mamilos redondos olhando-me no rosto.

O ar fervilha, a sala cintila para a vida com ela. Candy consegue iluminar a casa com um brilho só dela.

Bom dia, brilho do sol. — Dou um sorriso torto enquanto aponto para umamontanha de bacon. Coloco o suficiente em cada prato para entupir nossas artérias décadas antesda hora.

— Bom dia. — Ela geme a palavra. Seu rímel está um pouco manchado. Ela está com olhos sedutores e sexy como o inferno.

— Você sonhou comigo? — Coloco dois pratos totalmente carregados na mesa e volto para o café.

— Acho que a pergunta mais importante é se você sonhou comigo! — Ela se senta e olhapra cima com seus olhos de diamante fazendo com que minha mente fique com a porra de um espaço em branco. 

Tudo sobre Candy parece um sonho, especialmente a parte sobre não dormir comigo ontem à noite, o que é principalmente minha culpa. Ainda tenho que corromper uma virgem e tenho certeza que não estou começando com Candy. Os olhos dela derivam para um par de coleiras na porta dos fundos e meu sangue se transforma em gelo porque sei o que está vindo.

— Então, onde estão os cachorros? — Ela diz brincalhona, muito inocente para estar fingindo. Pensei com certeza que a natureza vulgar das coleiras, as pontas grossas de metal, as franjas de couro vermelho caindo do colar desencadeariam o fato de que eram exclusivamente para fins humanos, ou desumanos, faça a suaescolha. — Eles estão lá fora? — Ela espia pela janela ainda fixando sua inocência na perspectivade um companheiro peludo.

— Não há cães, Candy. — Levanto meu queixo para ela um pouco divertido e meu estômago cai em como ela é linda neste estado ligeiramente despenteado de glória matutina. —Essas coleiras não são para andar, mocinha. — Eu engulo uma risada.

Seus olhos se arregalam e a covinha aparece, derretendo minhas entranhas de uma forma que nunca sentiantes.

— É minha primeira lição? — Ela respiraisso como uma proposição. 

— Couro e renda? — Um sorriso de lado aparece no meu rosto. — Você não está pronta para isso, querida. — Um momento quente passa entre nós quando eu levanto minha caneca. — Feliz Natal.

— É hoje! — Seu rosto se ilumina. — Esqueci tudo sobre o fato de que é véspera deNatal. — Feliz Natal. — Seu sorriso diminui lentamente conforme ela passa seu garfo nos ovos. — É estranho. Nunca estive longe da minha mãe ou do meu irmão Morgan. Ele está no Oregon, com uma bolsa de beisebol.

— Tenho uma irmã que você pode adotar para o feriado, se sentira necessidade de chover presentes em alguém. — Molly é uma maluca certificada, mas deixo essa parte de fora. Kenny poderia me encher com presentes da variedade física, se ela se sentisse comovida, mas sou lento para exibir essa possibilidade.

—  Eu adoraria encher sua irmã de presentes, se eu tivesse o dinheiro. — Ela faz uma careta. — Minha vizinha é comissária de bordo e eu estava na lista de espera para um voo barato. Ela me ajudou a conseguir o bilhete, então eu tive que vir. E aqui estou eu no Natal, praticamente sozinha.

— Parece que Papai Noel apenas deixou uma morena perfeitamente boa na minha meia. Você terá que passar comigo. 

—Bem, se Papai Noel insiste. —Ela correa língua sobre seu lábio inferior e meu interior queimar com um fogo próprio. A súbita vontade de deixar a mesa limpa e tomá-la aqui mesmo surge, mas sou rápido em resistirao desejo. 

— Parece que seria melhor termos uma árvore. — Eu digo empolgado com a ideia de fazer qualquer coisa com Candy. Eu observo o longo rio de cabelos de ébano que pairam sobre seu ombro, as pernas bronzeadas que viajam pra cima, passando por sua camiseta e pergunto-me se ela iria querer alguém como eu.  — A árvore, real ou falsa?

— Eu quero que tudo que compartilhemos seja real. — Ela dá um sorriso rápido. Assim como eu. 

—Soa como um encontro!

Alguém Para Amar - VONDY HOTOnde histórias criam vida. Descubra agora