🆅🅸🅽🆃🅴 🆂🅴🅸🆂

391 43 100
                                    


Kemma estava vendado na minha frente, ouvindo uma música alta demais que até eu escutava, sua cabeça se mexia em várias direções para descobrir onde eu estava.

Fui para frente tocando em seu ombro com cuidado e me afastando, ele não previu meu soco, fraco demais para se quer fazer cócegas, mas bom para treinar.

Eu não previ sua rasteira, me imobilizando no chão.

Minha mão voou empurrando seu ombro esquerdo e minha perna fez impulso para que eu saísse dali e me colocasse de pé.

Contornei seu corpo, ele já começava a sentir meus passos.

Kemma se virou rapidamente agarrando meus pulsos e me jogando contra a parede. Eu tinha deixado...

-Pare de facilitar. - ele disse alto.

Eu libertei minha mão e com o dedo desenhei a palavra "no" em seu peito.

Ele riu e me soltou por completo, eu o ataquei novamente, no quadril, com um pouco mais de força.

Sua boca se contorceu em um semi sorriso e eu me abaixei enquanto seu punho voou para me acertar. Me levantei assim que ele terminou o golpe e o agarrei, o jogando na cama e o prendendo com minhas pernas e mãos.

-Esse jogo tá tomando outro rumo. - ele disse alto de novo.

Eu sorri e sem afrouxar as mãos me aproximei beijando seu maxilar.

Ele libertou suas mãos e tirou a venda, me avaliando por um tempo.

-Não sei se ele vai fazer isso comigo na hora. - disse sorrindo.

-Não.. mas eu vou.

Ele moveu suas mãos para minha suas orelhas tirando os fones e parando a música, depois agarrou minha cintura me puxando para perto.

Eu sorri desviando o olhar.

-Te deixo nervosa, amor? - disse baixo aproximando seus lábios dos meus.

-Vai se foder - eu o beijei me afundando em seus lábios.

Nos beijamos por um tempo, enquanto suas mãos exploravam meu corpo, e minha boca descia pelo seu colo.

De repente eu parei, me lembrando de algo.

-Kemma porra.

-O que foi?

Eu me levantei e corri para a sala, tirei as almofadas de cima da poltrona e encontrei ali uma arma, um maço de papeis e uma carta.

Ergui os três mostrando para ele.

-Aquele dia que a gente.. que eu fui para a casa de Saeko. - andei até me sentar na mesa largando tudo. - joguei as coisas ali e esquecemos por completo.

-E você quer olhar isso agora? - ele me olhou como uma criança que queria doce.

Eu desviei os olhos para a carta concordando.

-Não quero pensar em outra coisa quando to com você na cama. - disse baixo me levantando e pegando o diário de Ukai que estava na minha cômoda, para analisar todas as pistas juntas.

-Porra - ele passou a mão pelo rosto tirando os cabelos da frente - vou tomar um banho frio, pera aí.

Sorri cruzando as pernas quando me sentei.

Abri primeiro a carta, não tinha destinatário, apenas o remetente, meu avô.

Desdobrei o papel com cuidado.

" Hoje eles injetaram aquele líquido azul pela primeira vez, não faço ideia do que seja, mas um amigo meu da polícia disse que vai me ajudar.

102006

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Aug 06, 2021 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

-sᴛʀᴇᴇᴛ ғɪɢʜᴛ - Kemma ImagineOnde histórias criam vida. Descubra agora