Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida.
Bob Marley
Hoje já no dia seguinte, acabo de chegar na casa de Dilan e ele me recebe.
- Oi pequena, tudo bem? - beija minha testa e eu entro.
- Pra falar a verdade não - sento no sofá.
- O que aconteceu? - ele se senta ao meu lado.
- Briguei com Zach ontem e fiz ele se afastar, ele disse que me amou e eu estraguei tudo. - digo com raiva de mim mesma.
- Por que vocês brigaram?
Expliquei toda a história para ele.
- Dessa vez acho que vocês dois tem culpa. Você por jogar na cara dele que ele não tava lá quando você foi estuprada, que nunca te protegeu e que se intromete na sua vida. E ele por tem tanto ciúmes, o que é um pouco chato e achar que eu só quero te pegar, o que não é verdade - balanço a cabeça positivamente - Mas vocês deviam pensar o que é melhor pros dois: se separarem, pararem de ser amigos, nunca mais se beijarem, namorarem, casarem e terem filhos com outras pessoas, terem vidas diferentes, mas todo dia levantarem, se olharem no espelho e lembrar que poderiam estar ao lado do amor da sua vida e se arrepender pelo resto da vida, ou...... conversar e se resolver CIVILIZADAMENTE e construir o casal que eu mais espero no mundo inteiro! - ele sorri inocentemente.
- Não é tão fácil assim, ele não vai querer falar comigo tão cedo...
- Você só vai saber se tentar. - disse e eu murmurei um "tem razão". - agora eu quero te falar sobre a mina que eu tô pegando...
Ficamos conversando o dia inteiro, até ele me levar pra casa.
[...]
No outro dia acordo pensando em tudo que Dilan me disse. Me arrumo e espero ele na frente da minha casa para me levar à escola.
Minha eu orgulhosa diz que talvez eu deveria esperar até Zach sentir minha falta e me pedir desculpa... mas minha eu emotiva diz que eu deveria conversar com ele e me declarar.
Dilan chega, entro no carro e começamos a conversar sobre coisas aleatórias até chegarmos.
[...]
Me despeço de Dilan e saio do carro, preciso achar Zach, mas quando meus olhos encontram os seus sinto minhas mãos suarem e um arrepio.
Logo vejo Hanna com as duas mãos em seu rosto tentando fazer com que ele olhe pra ela.
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Daqui até a Lua
Teen FictionMaya Miller é uma ruiva de 17 anos um pouco orgulhosa e esquentadinha, cabeça dura e corajosa. Sua mãe morreu muito cedo, ela vive com seu pai, um cara bem liberal, e seu irmão ciumento. Com o sonho de ser uma jogadora profissional de basquete e tot...