Maya Miller é uma ruiva de 17 anos um pouco orgulhosa e esquentadinha, cabeça dura e corajosa. Sua mãe morreu muito cedo, ela vive com seu pai, um cara bem liberal, e seu irmão ciumento. Com o sonho de ser uma jogadora profissional de basquete e tot...
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- Na-namorar com v-você? - gaguejo.
- Isso. - responde calmo.
Eu gosto muito, muito, muito mesmo do Tyler, ele me faz feliz, mas será que é mesmo a hora de começar a namorar de novo? Eu só conheço ele a três meses e já tenho uma lista de defeitos, mas uma pessoa especial um dia me disse que devemos amar as pessoas pelos defeitos e qualidades dela e sim essa pessoa foi o Zach. Não quero magoar o Tyler e dizer não, até por que eu quero muito dizer sim.
Se joga amada!
E foi o que eu fiz, me joguei em cima dele e o beijei.
- Isso foi um sim? - pergunta.
- Sim. - ele sorri e me beija de novo.
[...]
No outro dia, acordo com uma mensagem, me desvensilho de Tyler e começo a me vestir.
- O que foi?
- Tenho que ir embora. - digo enquanto olho a mensagem, era meu pai, ele disse que precisávamos conversar. Sinceramente, meu pai é liberal, mas quando ele fala que precisamos conversar... até a espinha gela.
- Agora? Por que? - Tyler resmunga.
- Meu pai quer falar comigo. - pego minha bolsa.
- Depois você fala com o coroa, fica aqui. - pede.
- É o meu pai, eu tenho que falar com ele, talvez seja algo importante. - digo e ele bufa.
- Tá bom. - se levanta do sofá - Tchau minha ruiva. - diz dando ênfase no minha e me dá um selinho.
Será que ele disse isso para insinuar que eu sou dele ou pelo fato de agora namorármos? Por que eu estou pensando nisso?
- Tchau. - sorrio.
[...]
-Pai, cheguei! - entro em casa e falo alto.
- Oi minha filha. - ele fala do sofá e vejo uma moça ao seu lado, ela parece ser mais nova, pele morena e cabelo crespo, ela é linda e seu sorriso aberto também - Sente-se aqui.
Faço o que ele pede e olho para a moça.
- Essa é a Joana, ela é minha... namorada.
Fico parada no lugar absorvendo a notícia.
- Olá Maya. E um prazer finalmente conhecê-la - ela diz com um sotaque que não distingui de onde é e estende sua mão.
- Oi - sorrio tentando ser simpática e aperto a mão dela - o prazer é meu.
