46 | Você disse namoro

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Há certas horas,
Que só queremos a mão no ombro,
O abraço apertado
Ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado
Sem nada dizer...
[...]
Alguém que nos mande calar a boca
Ou nos evite um gesto impensado
Alguém que nos possa dizer:
Acho que estás errado, mas estou ao teu lado...
Ou alguém que apenas diga: Amo você!

Desconhecido

Ele apoiou o peso do corpo nas mãos que estavam estendidas na bancada da cozinha, cabeça baixa e a respiração acelerada

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Ele apoiou o peso do corpo nas mãos que estavam estendidas na bancada da cozinha, cabeça baixa e a respiração acelerada.

- Vai embora. - disse firme.

- O que? - franzo o cenho.

- Vai embora. - repete.

- Tyler... - coloco a mão no ombro dele e ele se assusta.

- Eu mandei você ir embora. - levanta a voz e aperta minha mão com força olhando pra mim.

- Você tá me machucando. - tento me soltar e ele aperta mais ainda - Ei, olha pra mim, sou eu a ruiva. - falo, ele olha nos meus olhos e me solta.

Ele estava chorando, os olhos vermelhos e rosto molhado entregaram.

Abraço ele, que abraça minha cintura e chora (na mídia) - Tá tudo bem, tá tudo bem. - sussurro para acalmá-lo.

Deitamos no sofá ainda abraçados, o choro vai parando aos poucos e ele dorme. Em cima de mim.

Fico um tempo acordada pensando no que acabou de acontecer, mas depois durmo também.

[...]

Acordo com o despertador tocando ao meu lado, em outro lugar, usando outra roupa e como Tyler me abraçando por trás.

- Desliga essa porra. - ele reclama com a voz rouca.

Desligo o despertador e saio da cama.

- Não, não sai. - ele geme em protesto e eu ignoro.

Faço minhas higienes e coloco a roupa que eu tinha vindo. Saio do banheiro.

- Você trocou minha roupa? E me trouxe pra cá? - pergunto inconformada.

- Sim, lá tava desconfortável. - fala.

- Tanto que você dormiu igual uma pedra.

- Mas depois eu acordei porque meu pau tava duro. - passa a mão na nuca.

- Eu vou fingir que eu não ouvi isso. - saio do quarto e escuto a risada dele.

Depois de alguns minutos ele sai do quarto com uma calça jeas preta, camisa branca simples que marcava seu abdômen e um coturno preto, mas o cabelo bagunçado.

Daqui até a Lua Onde histórias criam vida. Descubra agora