Últimos capítulos da
2° temporada!Restam:
17 capítulos
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Agradecimentos♡
Teresa
♡
A chuva que cai lá fora é tão intensa que não sei o que faremos, por mais que eu queira pensar em algo, as dores estão a cada segundo mais fortes e ja nem sei como é que se pensa. Vicente, junto de Fátima, andam de um lado para o outro buscando soluções.
Eu nao posso ter o José aqui, nessa cabana, tenho que ser levada para um hospital, seguro para ter meu filho.- Já sei - Fátima diz. - Eu vou com seu carro até a cidade mais próxima e busco um médico. Chamo uma ambulância. Peço ajuda. É mais fácil eu me arriscar já chuva do que vocês.
- Não, Fa... - me interrompo quando a contração vem. - Aiiiii....
- Gente, é o melhor!
- Fátima, é perigoso. A chuva está forte e nao sabemos como esta a estrada de terra.
- Isso... Isso... aiiiii - consigo, ainda que que dor, me levantar da cama, então devagar me ajoelho e apoio meus braços no colchão, fazendo os movimentos circulares que meu obstetra ensinou para aliviar as dores.
- Ficar de braços cruzados aqui também é perigoso, gente!
Grito quando uma contração forte, que parece perfurar cada centrimetro do meu corpo, me invade. No mesmo instante Vicente corre até mim sentando no chão e ficando ao meu lado, ele pega minha mão, acariando minhas costas com a outra e a dor parece se intensificar mais.
- Eu vou! Fiquem aqui. Eu vou trazer ajuda.
Tento dizer algo para impedir Fátima de sair no meio do temporal, mas é impossível, a dor me deixa sem forças, então deito minha cabeça na cama e Vicente me pede calma, enquanto acaricia minhas costas.
- Vai ficar tudo bem, meu amor... vai ficar tudo bem.
A cada segundo que passava a dor aumentava cada vez mais.
Não me lembrava de sentir tanta dor quando tive a Lucia, não me lembrava que era tão difícil ter um bebê.
Talvez essa dor toda seja a dor do parto e também a pressão de estar presa no meio do nada dentro de uma cabana enquanto meu filho quer vir ao mundo.
O que me conforta nisso tudo é ter o Vicente comigo e por mais que eu sinta medo, um medo gigantesco percorrer meu corpo, saber que ele esta com a gente me acalma.
Depois de mais de 30 minutos na mesma posição, aproveitamos a pausa na contração, Vicente me ajuda a levantar e deitar na cama, me sento encostando na cabeceira enquanto faço respiração de cachorrinho procurando aliviar todo o desconforto que o trabalho de parto causa.
Então mais uma contração vem, imediatamente Vicente senta ao meu lado e pega minha mao, a aperto, a aperto com toda a minha força.- Força... Força, Terê!
Balanço a cabeça assentindo e consigo controlar o meu grito, depois de quase 40 segundos, que pareciam mais minutos, com uma dor intensa, a contração acaba, dando espaço para que eu possa respirar.
Vicente sorri e sela os lábios em minha testa.- Me dá água... - Minha voz falha.
- Claro, meu amor!
Vicente acaricia meu rosto, beija minha testa mais uma vez e levanta caminhando até a pequena cozinha de frente para a cama.
Um raio seguido de trovão clareia a cabana, me assusto e respiro fundo.
Meu Deus, o que vai ser da gente? Sem nenhuma assistência médica, eu sou apenas uma médica ortopedista, não sei de nada relacionado a um bebê ao nascer.
Quando faço menção de dizer algo, uma contração muito, muito, muito mais forte me invade e ao mesmo tempo sinto uma pressão e uma vontade de fazer força incontrolável, então me dou conta de que José está chegando, e agora é verdade, acabo gritando fazendo com que Vice largue o copo no chão, o quebrando e correndo até mim.
Falo, com uma certa dificuldade por causa da dor intensa, o que estou sentindo é ele me ajudar a tirar a calça que estou usando junto da peça íntima, no mesmo instante Vicente levanta indo até uma pequena cômoda e pegando alguns lençóis, um ele joga em minhas pernas enquanto vou me contorcendo de dor e controlando a vontade de fazer o máximo de força possível.
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Unidos Por Ela - 2° Temporada - Completo
RomanceAtenção: Plágio é crime! Todos os direitos dessa obra são da autora. ♡ Após a trágica "morte" de Vicente, os amigos apaixonados são separados novamente, colocando em suas vidas, mais uma vez, uma distância. Mas dessa vez, não há como seguir a vida...