Unidos Por Ela - 2° Temporada - Completo

Capítulo 34

Respostando... wattpad tá de brincadeira.

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Tâmara

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- Olá! Quem é a Tâmara Brown?

Eu, Teresa e Helena levantamos rapidamente assim que nossos olhos fitam a enfermeira entrando na sala de espera.

- Sou eu... Sou a esposa do Gregório Brown. O que foi? Ele esta bem?

- Ele está chamando pela senhora. Pode me acompanhar?

- Claro!

Sinto meu coração se encher de esperança ao saber que Gregório está está e quer falar comigo.
Olho para minhas filhas completamente assustadas e com medo, olho para Teresa a abraçando e em seguida selo meus lábios em sua testa, em seguida, faço a mesma coisa com Helena.
Então acompanho a enfermeira que sorri gentilmente me guiando para o quarto onde está meu amor.
Não demora muito e estamos na UTI, a enfermeira me entrega um roupa especial para a UTI, imeditamente as coloco, em seguida ela me entrega luvas e uma touca, as coloco e respiro fundo quando ela para em frente a porta de um dos quartos.
Devagar, giro a maçaneta da porta e assim que entro fito Gregório, com aparelhos ligados ao corpo, uma máscara de oxigênio em seu rosto, me assusto com o barulho do monitor mostrando que ele ainda está com a gente, respiro fundo buscando forças e caminho até meu marido, puxo uma cadeira a colocando ao lado da cama, então pego a mão de Gregório, assim que sente meu toque, ele abre os olhos e sorri, um sorriso emocionado.

- Meu amor...

- Tam... Tama...

- Não, não se esforce. Eu, eu vou falar. Eu sei, eu sei que fui uma idiota! Fui uma idiota ao desconfiar de você. Vivemos juntos há mais de 30 anos e eu desconfiei de você. Me perdoa, me perdoa por favor.

Selo meus lábios nas maos dele e sinto minhas lágrimas rolarem por minhas bochechas sem freio algum.

- Me perdoa, Greg, me perdoa por me deixar levar. Me perdoa, meu amor, por...

Me interrompo quando sinto Greg apertar minha mão, o encaro chorando, e vejo algumas lágrimas abandonarem seus olhos.
Então, com sua outra mão, ele puxa a máscara para baixo, e com a voz fraca, diz:

- Deixa... eu falar...

Balanço a cabeça assentindo.

- Você... Tâmara... - ele respira fundo. - Você é o amor da minha vida. O grande, grande amor da, amor da minha vida.

- Greg...

- Eu nunca faria mal algum a você e muito, muito menos as nossas filhas. Fruto, fruto desse grande amor. Eu nunca faria mal a nossa família... Mas naquele momento, tudo, tudo, - Ele respira fundo mais uma vez, puxando o ar. - tudo apontava para mim. E você, você nao com culpa de nada. Não se desculpe por proteger nossas filhas. Porque, porque - ele fecha os olhos puxando e ar, e em seguida os abre e lágrimas os abandonam - porque elas vao precisar da sua, sua proteção.

- Do que está falando?

- Eu te amo mais do que tudo. Amo você e amo nossas, nossas meninas. Amo, amo as nossas ne... netas.

- Agora eu sei, agora eu sei, meu amor, que você as ama. Que as ama como como amo, talvez mais, mas eu sei, eu sei, meu amor. Me perdoa... - minha voz embarga.

- Não... Não tem o que, nao tem vez que perdoar... Eu sou o culpado pela nossa separação, por, por ter sido preso, por, por tudo... eu, eu deveria ter contado a verdade e... eu, eu deveria ter pedido ajuda...

Franzo a testa.

- Ajuda?

Gregório balança a cabeça assentindo, então me dou conta do que ele esta falando.

- Você sabe quem é o chefe do BG?

Gregório fecha os olhos mais uma vez, puxando seu ar, e entao os volta a abrir e balança a cabeça assentindo.
No mesmo instante tampo minha boca me dando conta de que os tiros nao foram acidente ou algo do tipo, foi, foi um atentado, uma tentativa de queima de arquivo.
Meu Deus...

- Foi ele? Foi, foi ele?

Gregório segura minha mão, estou em prantos, um medo terrível invade meu ser, não apenas por mim e por Gregório, mas por minhas filhas, minhas netas e pelo Lucas.
Se eles tentaram tirar a vida do Gregório, eles podem tentar tirar a vida da minha família.

- Aí...

Gregório fecha os olhos e percebo que ele esta sentindo dor, levanto imeditamente segurando sua mão que está apoiada no peito, sua expressão de dor me deixa desesperada.

- Meu amor, calma calma, eu vou chamar a enfe...

- Não...

Ele me interrompe puxando minha mão, Gregório abre os olhos, ainda com aquela expressão de dor, e ao mesmo tempo de preocupação.

- No meu escritório... Escuta, Tâmara, no meu escritório tem... tem... - ele puxa o ar. - tem... tem um envelope escrito BG. Lá, lá no Texas. No, no meu... pega... pega e entrega pra.... policia...

- Não, não, por favor, Gregório! Não faz isso! Não faz isso comigo! Por favor! Vamos entregar juntos, meu amor - coloco a máscara de oxigênio no rosto dele novamente. - Vamos juntos está bem? Juntos!

Acaricio seu cabelo e seu rosto, e as lágrimas que rolam por minhas bochechas parecem ter vida própria, lágrimas cheias de dor, de medo, de desespero, oh meu Deus, meu marido.
Selo meu lábios em sua testa e acaticio seu rosto com uma mão e com a outra, seus cabelos.

- Eu sinto... muito...

- Prometemos envelhecer juntos, lembra? Você nao pode me deixar agora. Ainda está cedo. Ainda temos o que viver, meu amor. Fica comigo, está bem?

- Cuida... Tâmara - a voz dele embarga, e meu coração se parte em pedaços ao perceber que ele está com medo. - Cuida bem... Tâmara, cuida bem das nossas meninas. Das nossas netas. Não... não deixa que nada de ruim aconteça... por favor...

Não consigo responder, apenas chorar, meu choro preenche todo o quarto e sinto como se uma espada tivesse perfurado meu coração e a minha alma.

- Me promete?

- Não faz isso, comigo, Gregorio....eu não vou me acostumar a viver sem você, eu não vou conseguir viver sem você por nenhum instante! Eu não vou me acostumar a viver separada de você! Por favor, não faz isso, não fa isso, Gregorio!

Gregório sorri fraco e me olha, com algumas abandonando seus olhos.

- Eu te amo, minha vida!

Quando ele termina a frase, seus olhos fecham e o som continuo, agonizante, ensurdecedor e doloroso do monitor cardíaco começa, me dando a certeza de que meu marido não esta mais ali, meu marido não está mais ali...
Imeditamente abraço Gregório e começo a chorar, um choro sentido, doloroso, cheio de desespero, que preenche cada canto do quarto.

- Não, não, não, não, não, não, não, meu amor, meu amor, não, não, não Gregório, não! Não! Por favor!

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Eu tô chorando...

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Até amanhã!
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