capítulo 13- Burbon 2

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- Já bebeste o suficiente, dá cá isso- estica-se para pegar na garrafa mas eu já estou a meio de outro gole

- Queres? Vem buscar- meto-me em cima da mesa

-(y/n) eu não estou a brincar dá cá isso!- aumenta ainda mais o tom de voz

- pronto se queres assim tanto, toma lá- largo a garrafa e  ele agarra-a, por pouco não cai no chão. Ele coloca-a em cima do balcão atrás de nós.

-acredito que para ti isto está  a ser muito divertido mas

Interrompo-o- Está mesmo, até podia ficar ainda mais divertido mas tu não queres

Começo a andar entre as mesas até que salto para balcão e agarro na garrafa.

-(y/n) Está  quieta que ainda te aleijas

- Sabes kai acho que vou mudar o jogo de direção

Despejo todo o burbon por cima de mim, quando as ultimas gotas caiem eu ajeito o cabelo e atiro a garrafa para o chão e milhares de vidrinhos saltam por todo o lado por mim faço um sorriso vanglorioso.

- Quero que seja o Stefan a limpar-me

- se pensas que vou deixar que ele te toque com um dedo que seja estás muito enganada 

-isso são muitos ciúmes para uns simples amassos- digo ao me sentar no balcão.

-não estou com ciumes- dá um passo ficando á minha frente- só andávamos aos amassos (y/n)

-andávamos? ui não me digas que acabamos tudo um com o outro, como é que eu vou viver sem ti agora?-sarcasticamente finjo que estou a chorar até que fico seria e digo-já sei como, a divertir-me com o stefan, porque quem precisa de ti quando se tem aquele corpo  para se entreter.

Consigo ver que está a morder a bochecha para conter a fúria.

-sim porque eu tenciono entreter-me muito de muitas formas, se é que me entendes queres saber que formas são essas kai?- ele não diz nada como se tivesse medo do que poderia acontecer se deixa-se de morder a bochecha.

-Uma dessas formas vai ser eu estar aqui deitada neste balcão- bato com a mão no balcão- com a lingerie nova que comprei e o stefan vai fazer-me múltiplas vezes o que eu lhe fiz

Vejo-o a serrar o punho sem dizer uma palavra.

 - outra forma seria eu  fazer-lhe certas coisas, como esta- puxo-o para junto e com uma mão seguro o queixo dele para ficar virado para o outro lado enquanto  beijo o pescoço dele, ele não me afasta mas também não se mexe.

A raiva dele  fica misturada com outros sentimentos que não consigo dizer quais são, mas isso não é suficiente eu quero que ele expluda.

- E ao mesmo tempo esta mãozinha iria descer para aqui- desço devagar a mão até sentir o inicio dos  boxers dele, mas ele aperta-me o pescoço  de uma forma que até a engolir o ar dói e deita-me no balcão metendo-se entre as minhas pernas.

-Não me testes (y/n)-diz

Custa-me a falar mas mesmo assim digo com voz fraca- ainda nem..me destes...oportunidade

Larga-me o pescoço e eu sinto um alívio enorme, apesar de certa forma eu ter gostado. Tusso umas quantas vezes e depois olho para ele e digo- vamos repetir?

Ele suspira e faz aquele  sorriso com aquele olhar que dá cabo de mim.

 Sem hesitar anda rapidamente na minha direção e segura-me o queixo com as duas mãos enquanto me beija intensamente eu contribuo com a mesma intensidade. Consigo sentir o calor a criar-se consoante as nossas bocas se movem.

Betrayed || KAI PARKEROnde histórias criam vida. Descubra agora