O capítulo a seguir contém cenas inapropriadas para menores de dezoito anos.—Hey, inútil.
Naruto sentiu-se ser sacudido, levantou-se da mesa assustado, mas logo se deu conta do que acontecera ao ouvir todos rirem.
—Você dormiu na mesa de novo, papai, enquanto falava e ainda babou, hihihhi – Himawari, a filha menor ria do pai que não se importou já que adorava ouvir a risada da filha.
—Ah, Boruto, você não me dá descanso não é?!?
O filho deu de ombros segurando o riso e tentando parecer emburrado com o pai.
—Naruto-kun. - Hinata disse olhando para o relógio. —Está atrasado.
—Puta que pariu! (Naruto bateu em sua própria testa ao lembrar que estava à mesa com os filhos e esposa, não costumava xingar perto deles).
Saiu correndo até o banheiro onde escovou os dentes, passou pela sala pegou a mala com os documentos que precisava indo direto para a porta após, soltando um “até mais, pessoal, amo vocês” que deixou sua esposa corada, antes de sair batendo a porta apressado tendo apenas tempo de ouvir o filho dizer:
—Êeeee boca, hein, pai. Ausente e palavrudo! “Tu” não conseguiu arranjar mesmo nada melhor, mãe?
—Não exagere, Boruto. Respeite seu pai, ele se sacrifica muito por nós. Não viu que ele passou o final de semana inteiro trabalhando? Como acha que a gente paga sua boa escola ou suas aulas de beisebol? Com os lindos olhos azuis dele?(corou ao dizer) Com o dinheiro que ele sua tanto para ganhar! Não reclame, ao menos você tem um pai, diferente dele. -Hinata repreendeu-o.
Boruto bufou, mas sabia que a mãe estava certa, Naruto era um pai ausente, mas quando tinha uma folga, mínima que fosse sempre se esforçava ao máximo para dar atenção aos filhos mesmo quando virado do trabalho.
—Eu sei, mãe. Eu só queria que ele estivesse por perto mais vezes...
Naruto saiu da casa correndo até a garagem, entrou em seu Porsche Cayenne (tinha um modelo tradicional mas trocou quando Boruto nasceu), e dirigiu até o tribunal. Normalmente iria até a penitenciária para falar com o acusado, porém ao analisar o caso deduziu que não seria necessário já que qualquer advogado “meia boca” aceitaria um acordo, haviam provas demais.
Sasuke passou o final de semana inteiro analisando o caso, tinha certeza que havia algo errado com aquela história o que se confirmou quando ele foi visitar seu, agora, cliente na penitenciária.
Flashback
—Bom dia, meu nome é Uchiha Sasuke e decidi defendê-lo.
O menino ruivo, aparentemente mais novo que ele só levantou os olhos
—Por favor, me ajude, ele quer que eu leve a culpa, mas não fui eu (colocou as mãos em seu rosto enquanto chorava desesperadamente) NÃO FUI EU!!
Sasuke era ótimo lendo as pessoas, aquele garoto era inocente e ele iria provar isto.
Estacionou o carro ao lado de um Porsche Cayenne laranja.
“—Não sei para quê tanto exibicionismo.”
Encaminhou-se à recepção:
—Ohayo, sou Uchiha Sasuke. Tenho uma reunião marcada na sala 7, é a respeito do caso 4239/33.
—Não há ninguém do sistema de Justiça que não o conheça, Sr. Uchiha.-disse a mulher simpática. —Siga este corredor (apontava), primeira esquerda, quarta sala à direita.
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Te vejo no tribunal
FanficNaruto, era um promotor de justiça experiente e respeitado no meio jurídico. Com índice de sucesso que beirava absurdos 85% de condenações ao seu favor, tinha por objetivo de vida, segundo suas próprias palavras "deixar aqueles malditos porcos longe...