Capítulo 8

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Atenção!

- Este capítulo não foi revisado pela autora. Com isso, se possuir erros gramáticais, relevem! (Pretendo revisar depois!)

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Pov's Maria Flor

— Tá, mas como a gente vai falar para a galera que tá no Brasil, que o Seu Freezer tá vivo? — questionei, tomando uma xícara de café.

— Por que ela me chama de "Seu Freezer"? — Fred disse confuso, coçando a cabeça.

— Talvez, por causa quando ela te conheceu, você era o homem de gelo? — Bruna debochou. — Inclusive, não sei como a Florzinha não morreu de hipotermia.

Matheus cuspiu o café que estava na boca. A mesa que estava limpa, agora, está suja.

— Desculpa, gente, não deu para aguentar. — Matoca não parava de rir. — Mas a Bru tem razão, você era um gelo em forma de gente. — olhou desapontado.

— Gente, eu era tão ruim assim? — Seu Freezer nos olhou esperando respostas, surpreso.

Todos nós ficamos em silêncio. Porém, para quebrar o silêncio constrangedor, resolvi falar.

— Olha, Seu Freezer... — estava pensando no que ia falar, até que fui interrompida.

— NA VERDADE, Fred, você era um homem de gelo. Só que ai, a Florzinha chegou lá em casa, conquistou todo mundo, revirou as suas regras de cabeça pra baixo, e vocês começaram a se envolver. — Ela me olhou com um tom sarcástico. Tava na cara que ela queria me juntar de novo com ele.

— E digo mais... — Matoca ia continuar, contudo... não deixei.

— A gente tá aqui pra falar como vamos falar pra galera, sem parecer assustador. — mudei de assunto, e Matheus e Bruna bufaram. — Nós vamos levar lá do nada, ou nós iremos telefonar para galera? Até porque, não esqueçam, JP tem asma. Se ele passar mal, quero ver o que a gente vai fazer. — protestei.

— Sinceramente, Flor? Acho que não! — Brunetute pausou. — A gente passou tanto tempo sem o Fred, que as outras coisas ficam pequenas diante disso. Por mais que o Fred era insuportável, era o nosso irmão, era nosso pai, praticamente. — ela sorriu pro Seu Freezer. — Foi ele que cuidou da gente, quando o papai queria fugir da morte da mamãe, foi ele quem segurou tudo nas costas, e não pôde reclamar. Eu era muito nova pra entender o que o Fred passava. Eu era uma adolescente rebelde que falava que odiava o seu irmão, mas quando soube que ele havia desaparido, dado como morto, entrou em desespero; e digo que foi os dias mais difíceis da minha vida. Acredito que o JP vai se importar mais em querer ver o Fred, do que passar mal, por mais forte que a emoção seja.

Todos estavam emocionados, inclusive o Fred. — eu nunca chamava ele assim. — Nós passamos muito tempo separados e isso doía muito.

— Brunetute tem razão, passamos tanto tempo longe uns dos outros. — passei a mão no meu rosto, onde as lágrimas começaram a cair. — E não importa a forma, temos que falar para os pipocuchos.

— Eu acho melhor a gente ir para o Brasil. - todos nós olhamos para o Matheus. — Sei lá, vai ter mais emoção. — colocou um pedaço de bolo na boca. — Imagina, você estar na sua casa, aparece o seu irmão e o melhor amigo dele, que você, na verdade, acha que estão mortos, apesar disso, estão vivos e inteiros na sala da sua casa. Cara, eu desmaiaria e pediria pra chamar um psiquiatra. — gargalhou, comendo o resto do pedaço do bolo.

— Então, já que vocês vão querer ir com a gente, vocês têm que ter a sorte de pegar o mesmo voo que a gente. Não dá pra desmarcar o nosso, pois iria demorar mais ainda pra voltar, e eles iam suspeitar da demora. — pego a passagem e vejo o dia exato. — Nesta segunda-feira, às 22h00. E, hoje, é sexta-feira. Ou seja, vamos ter que correr pra ver se ainda tem. Caso contrário, nós teremos que ir na frente de vocês.

Floribella | 3° Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora