Pov's Maria Flor
Sim, já estou no avião, junto com a Bruna. Estamos indo para Zurique. Chegou o grande dia de viajarmos para o lugar mais esperado de todos.
Mirela resolveu ficar com os Fritz na mansão. Até achei melhor, pois eu e a Bruna faremos passeios adultos, onde ela não poderia ir. Preciso distrair a mente e esquecer da história toda do divórcio que me deu muita dor de cabeça.
Pretendo voltar a Alemanha algum dia. A Bruna, inclusive, deu a sugestão de irmos para lá, contudo, disse que não seria uma boa ideia. Com a papelada que eu estava resolvendo do divórcio, queria fazer coisas que não me recordasse do capítulo da minha vida que estava vivendo.
Sempre tive pressentimentos, e agora indo em direção ao meu destino, sinto que essa viagem vai me proporcionar muito mais o que eu esperava. Mas o que seria? Uma surpresa que a galerinha está fazendo para mim? Bom, não sei. No entanto, vejo que é uma coisa que vai transformar a minha vida totalmente. O quebra-cabeça que havia desmontado e perdido uma peça, irá se ajeirar. Quem ou o que seria essa peça perdida?
22h00, Zurique.
— Enfim, chegamos no lugar que tanto esperávamos, Florzinha! – Disse Bruna se adentrando da casa que havíamos alugado para passarmos esse dias por aqui.— Bem rústico, não? – Disse eu falando da casa.
— Bem rústico, mesmo. No lugar onde eu morava na Inglaterra, também era assim. – Bruna pegou as chaves do carro e falou... – Bom, o que acha da gente pegar algo para comer? Vi na localização que aqui era próximo de alguns comércios.
— Ah, vamos, né. Eu tô morrendo de fome que parece que tem um buraco negro no meu estômago. – Falei de um jeito engraçado.
— Só você mesmo, hein, Flor. – Riu
Então, fomos a uma pizzaria que encontramos no final da avenida. Estava fazendo muito frio aqui, no entanto, não nevou e nem nada. O lugar era muito diferente do Brasil. Os comércios eram, tipo, prédio de dois a quatro andares, todos enfileirados e juntos uns dos outros. Não havia muitas pessoas pelo horário, entretanto, Estava bem movimentado.
Brunetute decidiu que pediria uma pizza de pepeporoni. A pizzaria brilhou os meus olhos que estavam opacos há muito tempo. O lugar era de vidro só que com uma beleza rústica, nunca vi igual. As pessoas conversavam entre si e eu não entendia nada. Aliás, quem fez o pedido foi a Bruna, já que ela era poliglota, quem pede é ela.
Sei no máximo a base do inglês e um pouco mais de Espanhol, por conta da banda. Os empresários pediram para fazermos músicas em espanhol para que o sucesso fosse para a América Latina toda. Deu até que certo, porque quando vamos ainda em alguns lugares, somos reconhecidos. Até em Portugal e um pedaço da África somos reconhecidos.
Depois que a Bruna fez o pedido, sentamos em uma cadeira e ficamos conversando sobre diversos assuntos como trabalhos, sobre a banda, etc.
— Nossa, Flor, você tá estranha desde que entramos no avião. ‐ Preocupou.
— Dá para perceber?
— Se eu falei, lógico que dá, né.— Ai, sei lá, eu tô com um pressentimento estranho. E eu nunca tenho essas coisas.
— Vish, pede para as fadinhas te enviar um sinal, assim a gente descobre logo esse pressentimento que você tanto fala.
— É, vou sim... – Estava no mundo da lua que nem escutei direito o que a Bruna falou, só concordei.
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Floribella | 3° Temporada
FantasyDepois de 15 anos, muitas coisas mudaram e começam a mudar na vida de todos. Uma grande reviravolta pode virar a vida de Maria Flor e de todos os Fritzenwalden do avesso.