Capítulo 3

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Pov's escritora

Rio de Janeiro, 12h00. Mansão Fritzenwalden.

- Tá, mas quem vai fazer o almoço hoje? - Disse Betinho deitado e sem forças para levantar.

- Isso não sei. Vou pegar meu celular para pedir por Ifood. - Disse Guto.

- Eu ouvi Ifood? - Disse Moniquinha que tinha acabado de chegar e bater a porta. - Nada de fritura, hein, Guto!

- Cruzes, hein, Moniquinha. Gordura uma vez ou outra não faz mal, não. - Juju desceu as escadas assim que ouviu Moniquinha chegar.

- Prevenções, minha cara, amiga. Tenho 30 anos, não tenho mais 15, não.

- Vamo, vamo, que eu quero bater um rango!!! - Exclamou Joca. Ele e Isabelle, sua namorada, desceram as escadas achando que haviam feito o almoço.

- Vão nem esperar o JP chegar? - Questionou Betinho.

- Ele disse que não iria almoçar com a gente hoje. Parece que o plantão dele é até de noite. - Respondeu Joca, jogando o celular na mesinha da sala.

Praia de Copacabana, RJ.

- Beleza, mas o problema do peixe amargo, é você ou o peixe? - Pacheco questionou a cliente revoltada que, segundo ela, o peixe estava com um gosto amargo.

- Já disse, que é ESTA PORCARIA DO PEIXE. - A moça cuspiu as palavras de tanta revolta. - Eu só QUERIA O MEU DINHEIRO DE VOLTA. SERÁ QUE FICA DIFÍCIL DE ENTENDER?

- Oh, sua broaca. - Malva chegou ofendendo a cliente. - Aqui não é a sua favela de subúrbio para chegar gritando assim, não. - Olhou para Pacheco. - Qual é o valor desta droga?

- 30 reais, minha rainha. - Disse Pacheco assustado com o humor de Malva.

Malva pegou o dinheiro do caixa com nenhuma delicadeza. Contou cada nota. E, jogou o dinheiro na cara da cliente, deixando Pacheco e a moça assustados.

- Toma, e não volte mais aqui, sua cretina. - Disse e saiu deixando seu marido todo assustado.

Rio de Janeiro, Penitenciária Feminina.

- Delfina - A mesma levantou-se da cama na hora que foi chamada -, você tem visita.

- Visita? Mas fazem anos que ninguém vem aqui... - Parou para pensar. - Você sabe quem é?

- Faço a mínima.

Delfina saiu da cela e foi diretamente para a sala de visitas. Ela estranhou, pois ninguém a vinha visitar no presídio. Os presidiários tinham somente uma hora para conversarem com familiares, amigos, etc.

Assim que chegou, estranhou, porque a pessoa que estava de costas, parecia um homem, porém não reconheceu o sujeito. Até que elx se virou para que a reconhecesse.

- Delfina, quanto tempo!

- Você por aqui?

Rio de Janeiro, Mansão dos Fritzenwalden.

Betinho e Guto estavam deitados no chão, largados e sem camisa. Moniquinha e Juju estavam no Instagram vendo roupas da nova coleção de verão. Joca e Isabelle jogando baralho. Bruna, que havia chegado com o seu filho, estava atacando um doce.

- Meu Deus, eu comi demais. AAAAAA - Betinho falou com o ânimo já no limite.

- Eu nunca mais como assim, mas que a comida tava boa, tava. - Guto falou na mesma frequência que Betinho.

Floribella | 3° Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora