brothers 🤝

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Acho importante lerem isso antes de iniciarem o capítulo:

☆ Harry e Louis não são irmãos de sangue, apenas consideração por isso não considero como incesto

☆ Se mesmo assim você considerar incesto e não gostar do tema, por favor não leia

6340 palavras, boa leitura

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Louis e Harry cresceram juntos, eles não são realmente irmãos de sangue mas se consideram como tal.

Anne, mãe de Harry e Jay, mãe de Louis eram melhores amigas. Não do jeito mais convencional já que Anne era empregada na casa dos Tomlinson mas elas mantinham uma amizade fortíssima desde que Anne bateu na porta da casa em uma noite chuvosa a procura de abrigo com um bebê de colo de cabelos encaracolados e olhinhos verdes como duas esmeraldas atentas a qualquer movimentação a sua volta.

A senhora Tomlinson chorou naquela noite, chorou por que depois de ter dado a luz ao lindo bebê de bochechas rosadas e olhos azuis, ela nunca foi capaz de alimentar o próprio filho, isso por que seu corpo não produzia leite e o pequeno se recusava a beber da solução caríssima que sua mãe comprara para si. Ela se sentia inútil e sem motivação e foi aí, em meio à um chororô sem fim de um bebê e de uma mulher já adulta que ela escutou as batidas na porta de sua casa.

Jay perguntou quem era e tudo que ouviu foram choramingos que não vinham de seu filho, não tardou em abrir a porta e deparar-se com uma mulher nova e bonita, mas desgastada pela vida, ela não aparentava ter mais que seus 25 anos e carregava um embrulho de cobertores nos braços.

- Pois não? - foi a primeira palavra proferida por Jay, antes dela encarar o lindo bebezinho que começou a esperniar chorando, pois a madrugada estava fria - oh meu bem, não chore!

- eu- me desculpe senhora, não queria incomodar, perdão mesmo - Anne se desculpava mesmo sem ter feito nada, estava muito tarde para duas mulheres conversarem do lado de fora, ainda que fosse em um bairro de classe alta e bem protegido. Jay acenou com a mão para que a mulher entrasse em casa e logo fechou a porta, abafando o barulho da chuva

- Venha querida, sente-se - após estarem devidamente acomodadas Jay se perguntou como iniciaria um dialogo com a até então desconhecida - hm, o que te trouxe até aqui?

- Eu fui despedida, senhora, desculpa mas não tinha para onde ir e vi a única luz acesa do bairro - ela falava com os olhos marejados, visivelmente abalada - minha antiga patroa não gostou quando Harry nasceu e gostou menos ainda quando ele não parava de chorar, mas é que nosso quarto naquela casa era mofado, escuro e frio e Harry ainda é um bebê, senhora, ele não tem culpa - se antes ela estava lacrimejando, agora já se encontrava aos prantos, soluçando sem parar e gesticulando com a mão que não carregava o bebê adormecido.

- Oh querida, não chore, vem aqui - a Tomlinson puxou-a para um abraço de lado ao que acariciava suas costas tentando não acordar a criança- ela te colocou para fora de casa em uma madrugada chuvosa por que seu bebê chorava? - perguntou indignada pela atitude desumana da tal patroa.

- Sim mas ele estava com gases e não parava de trovejar, Harry tem medo dos relâmpagos - as duas passaram a fitar o neném sonolento que mantinha o dedo na boca e fazia leves barulhinhos com as bochechas - me desculpe, eu não queria incomodar alguém, ainda mais sendo tão tarde.

- Não me acordou - Jay ofereceu um sorriso gentil e apontou para seu próprio pedacinho de gente que se encontrava no berço, deitado de lado como podia para observar o que acontecia com os olhinhos tão abertos que de longe se via a claridade do tom de azul que suas órbes tinham - Louis também não estava com sono, não consigo amamentá-lo e ele não gosta da mamadeira - soltou um suspiro cansado ao analisar a figura de seu filho vidrado no pacotinho que Anne carregava.

It Is What That It Is   》oneshots L.s《Onde histórias criam vida. Descubra agora