Encontro do destino

21

*BRUNO*

— Ali? As toalhas. — repito para terceira vez.

Acho que ela não esta me ouvindo..

Suas pálpebras estão cerradas e ela está mordendo o lábio inferior.
Coloco as toalhas no balcão da pia e chego mais perto dela.

— Acho que estão se passando algumas ideias por essa cabecinha linda, quer compartilhar? — falo apertando sua cintura.

— Acho que vou querer aquelas palmadas agora.. — susurra ela.

Eu fico paralisado.

Ela acabou de dizer o que eu acabei de escutar?

Eu escutei certo?

— Você vai ter que dizer mais alto, baby. — falo olhando bem no seus olhos.

— Quero aquelas palmadas que você ameçou me dar mais cedo, por favor. — fala ela olhando para minha boca.

Fecho os olhos e solto o ar com força.

Descubrir mais um lado safado de Ali e isso me deixa duro igual a uma rocha.

Respiro fundo abrindo os olhos e pergunto:

— Você tem certeza?

— Sim, por favor. — repete ela.

Ela está pedindo por favor cara, assim eu não aguento.

— Seu desejo é uma ordem, baby. — falo enquanto dou passos para frente até ela estar presa entre a porta e eu.

Me inclino dando a intenção que vou beijá-la, mas não o faço.

— Braços acima da cabeça. — falo em seu ouvido.

Ela obedece sem nem piscar.

Então quer dizer que a senhorita Alice gosta de umas ordens? Interessante..

Puxo sua camiseta cabeça a cima e tiro seu sutiã.

Ela leva as mãos até a barra da minha camisa mas eu seguro seus braços.

— Nada disso, baby. — falo afastando seus braços.

Dou um beijo rápido em cada seio seu e me afasto para poder observá-la.

— Você está gata para um cacete agora. — falo voltando a beijá-la.

Enquanto a beijo, desço minhas mãos para os botões da sua calça e me abaixo para tirá-la.

Solto um gemido quando vejo que a cor da sua calcinha é vermelha.

— Essa calcinha foi promovida a minha preferida a partir de agora. — falo ainda ajoelhado.

Me inclino e dou um beijo leve em sua intimidade.

Suas mãos vão instantaneamente para o meu cabelo.

— Meu bem. — chamo sua atenção me levantando. — Você tem que ficar parada se quer que eu não perca o foco aqui.

Ela acente concordando.

— Vamos lá então. — falo puxando ela para mais perto do balcão da pia. — Cotovelos e antebraços no balcão. E depois apoei sua cabeça e tente ficar parada.

Ele me da um olhar curioso.

Consigo ver o que os olhos dela dizem:
" Você já fez isso antes??"

— Algumas vezes, baby. — respondo sua pergunta silenciosa.

As mulheres realmente tem um tara por tapas de jogadores de vôlei, a culpa não é minha — dou de ombros mentalmente.—