Trinta anos...
Era o tempo que Amarantha tomou Prythian, destruindo tudo como uma grande torre de dominó, devastando muitos como uma pequena fagulha de fogo em meio a palha seca.
Trinta malditos anos, anos esses que Rhysand tem que jogar, uma bela...
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• Rhysand
Quando perdir minha mãe e irmã, achei que não poderia perder mais nada, não porque era impossível, e sim porque iria fazer todo o possível para não perder mais ninguém. Quando matei os irmãos de Tamlim, não sentir nada a não ser, ódio, eu queria matar eles, queria algo para descontar minha dor, elas morreram por minha culpa, era para ser eu, e elas pagaram por isso.
Quando entrei na mansão, não imaginava que meu pai mataria a mãe de Tamlin, não era o plano, ela não tinha culpa do marido e filhos que tinha, assim como minha mãe e irmã não tinham culpa. Elas não mereciam a morte.
Desespero.
Sentia o mais puro desespero ao vê-lo seguir até o final do corredor, era como se todos os meus ossos gritasse para que eu o parasse. Nunca entendi a necessidade gritante de meu corpo, de impedir que ele chegasse até a porta branca com traços dourados e o desenho do céu estrelado. Talvez fosse o desenho do céu estrelado em um dos quartos, onde eles adoravam flores e moitas, ou o cheiro infantil junto a rosas e ervas medicinais.
Quando Tamlin matou meu pai, em meio a minha fuga da mansão da Corte Primaveril, enquanto escutava meus demônios gritarem e meu estômago revirar implorando para que eu jogasse tudo para fora. Eu escutei, como um sussurro ao vento que acariciava meus cabelos negros. Tão baixo que jurei ser ilusão, escutei uma voz infantil em meio aos meus pesadelos.