Trinta anos...
Era o tempo que Amarantha tomou Prythian, destruindo tudo como uma grande torre de dominó, devastando muitos como uma pequena fagulha de fogo em meio a palha seca.
Trinta malditos anos, anos esses que Rhysand tem que jogar, uma bela...
| Quarenta e nove anos do reinado de Amarantha| Alguns meses antes do Fim|
Sinto meu corpo ir em direção ao chão, não tinha forças para me manter em pé, antes que possa me chocar com ele, braços fortes serpenteiam em minha cintura, não preciso olhar para saber quem é. Muitas coisas mudaram depois da queda das Estrelas, sempre que possível eu usava a ilusão para livrar Rhys da Vadia. Não era sempre, não tinha tanta energia para isso.
Rhys se tornou meu melhor amigo e cumprisse de tudo e em algumas palavras meu marido. A oito anos atrás, Amarantha colocou na cabeça que eu estava muito sozinha, a Vadia deu minha mão, para quem vencesse um jogo, machos de todas as classes participaram na esperança de ter um patamar melhor, como se isso de fato fosse acontecer, os irmãos de Lucien entraram na competição assim como muitos outros, ela prometeu muitas coisa.
Tamlin nem se quer se deu o trabalho de aparecer, ele se isolou na mansão, sabia que Luci e Zoe deveria estar arrancando os cabelos. No final Rhys consegui entrar no jogo e venceu.
Fiquei tão aliviada, que desmaiei sem nem ver o que aconteceu depois. Rhys foi punido, ficou um mês preso como um bandido qual quer, sem direito a água ou comida, algo que não aconteceu, como se isso fosse me deter. A palavra que ela deu não poderia ser retirada, Amarantha não teve outra maneira que concordar com a Vitória do Rhys, ela achou que usar isso como piada para mim seria ótimo. Suas garas contra ele cresceram ainda mais.
Olho para meu melhor amigo, agradecendo pela ajuda, Rhys me apertou em seu corpo em resposta. Ele não me olhou nos olhos, estava focado de mais em manter sua máscara padrão, coisa que não aconteceria se me olhar nos olhos, nunca entendi mais eles sempre brilhavam quando estavam em minha direção, segundo suas palavras e pelo reflexo de meus olhos.
Você acha que ela vai te chamar hoje?
Pergunto mentalmente, Rhys não demora a me responder, sua mão esquerda apertando um pouco mais minha cintura.
Ela estáentretida de mais na tortura do macho para me chamar. Tento não olhar muito para o macho que foi tachado como traidor, ele era espancado da pior forma possível, e ela nem se quer estremecia com os ossos se quebrando.
Que tal lermos um livro de poesia hoje?
Rhys fez uma careta, antes de voltar a sua feição normal, seus olhos estrelados focaram em mim por alguns segundos antes de voltar para o "Show" antes de me responder.
Dessa vez, eu escolho o livro que vamos ler gatinha.
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