Quando era humana, descobrir meu amor pelos livros, porém foi minha paixão por roupas que prevaleceu, nunca tive nada contra minha família, minha mãe, Daniele era apaixonada por arte, lembro que as melhores memórias era quando fazíamos guerinha de tinta ou quando ela elogiava meus desenhos, aprendi a desenhar por ela, queria ter a atenção de minha mãe, adorava quando seus olhos estavam em mim, quando ela elogiava meu avanço, ou quando mostrava minhas obras para seus colegas de trabalho.
Com meu pai, não tive tantos momentos, ele era muito ligado ao trabalho, não estava pronto para assumir uma família, muito menos com uma filha doente, porém nos poucos momentos que tivemos, ele me ensinou a gostar de luta, segundo suas palavras; Se não podemos socar a cara de um imbecil, então socamos o saco de arraia. Ele nunca foi tão sábio quando nesse momento.
Quando descobrir que meus pais morreram em um acidente de avião, foi o pior momento de minha vida, estava tão quebrada que não notei o namorado babaca que estava ao meu lado. Paul foi minha ruína, e não pretendia cometer o mesmo erro.
Sobreviver aqui dentro por dois meses, pela mãe, eu deveria ganhar um troféu de sobrevivência. Como eu ainda não fui jogada montanha a baixo, essa era uma pergunta que me fazia constantemente.
Nesses dois meses adquirir uma tática. Primeiro; fora do quarto deveria ficar o mais longe possível de Rhys, segundo; A máscara de dama doce e calma deve prevalecer sempre. E a mais importante, se manter viva.
Rhysand era em todos os sentidos, um filho da puta, mas um filho da puta gostoso. Ele gostava de me provocar ao extremo, porém tínhamos uma amizade estranha, eu impedia ele de se corromper, e em troca ele na ajudava a ficar viva.
[...]
Seguro o livro com cuidado, devoro cada paragrafo de uma fantástica histórias de aventura, estava tão entretida com o final do livro que não notei ele entrando, me assusto com o peso sendo jogado ao meu lado, não demora para sentir braços em minha cintura, as vezes eu esqueço do quanto ele é folgado.
— As vezes me surpreendo, o quão rápido você se apagou a mim. — Debocho virando a página do livro.
— Deveria durar mais os nossos joguinhos então? — Questiona enfiando seu rosto em minha barriga.
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Corte de Flores e Luz.- Rhysand - ACOTAR
FantasyTrinta anos... Era o tempo que Amarantha tomou Prythian, destruindo tudo como uma grande torre de dominó, devastando muitos como uma pequena fagulha de fogo em meio a palha seca. Trinta malditos anos, anos esses que Rhysand tem que jogar, uma bela...