O Filho da Luz

Lance: O coração que não se corrompe

          No reino de Burasel há três príncipes e uma princesa. A princesa é considerada a mais inteligente, a mais capacitada, então ela exerce os cargos de liderança sobre vendas e compras de mercadorias, entre outros. Em um dia, a princesa Lina recebe a tarefa de supervisionar uma coisa que eles chamam de "colmeia", é uma fazenda pobre onde há vários fazendeiros já velhos e esperando sua morte.

          Em seu quarto, Lina se prepara com um lindo vestido branco e vermelho, simbolizando sua benção de Ruhtra, é chamada de Calor.

— Princesa, por favor. — aparece seu mordomo com uma bandeja e pães e uma taça de vinho.

— Deixe. — a princesa diz de maneira fria e inexpressiva.

          Após seu mordomo sair de seu quarto, a princesa ataca a bandeja como se estivesse morta de fome. O homem colocou aqueles pães lindos e a taça de vinho em sua escrivaninha, e ela não se aguentava de esperar para poder comer. A luz que refletia na taça, devido a sua lâmpada de raios, era algo tão atrativo que ela não conseguia se segurar.

— "Se eles me vessem dessa forma, iria ser um vexame para o meu nome, eu preciso me controlar!"

Ela sai de seu quarto com vários mordomos a aguardando enfileirados na frente da sua porta.

— Vamos levá-la até a colmeia número dois já.

— Certo.

           Ela entra em uma carruagem a esperando. No meio do caminho entre a cidade, ela percebe uma intenção assassina distante, e vê uma adaga vindo em sua direção.

— Eu não sou ingênua, Thunder. — diz enquanto a adaga vira metal líquido quase instantaneamente.

— "Que vadia preparada..." — pensa um assassino do clã Thunder, de cima de um prédio.

           A princesa utiliza uma magia de rastreamento de calor, e cria uma linha conectada diretamente ao calor do corpo do assassino. É uma linha vermelha localizada no chão.

— Um assassino do clã Thunder está na direção dessa linha, o pegue e continuemos a viagem, temos bastante coisas para pegar na colmeia. — fala para um segurança ao seu lado.

           O segurança corre na direção da linha, e a viagem continua. Eventualmente eles chegam na colmeia. A fazenda está caindo aos pedaços, com várias pessoas dormindo ao lado de uma casa já derrubada por causas naturais. O dono daquela área se ajoelha na frente da princesa após a vê-la.

— É uma gigante honra ver vossa senhoria. O que gostaria da nossa humilde fazenda?

— Ouvi dizer que vocês estão tendo problemas com as plantações devido a animais e monstros. Como proprietária da região leste de Burasel, eu devo supervisionar e resolver seus problemas. E também, eu gosto daqui, os pães que saem dessa fazenda são ótimos.

— O-o que?! Que grande elogio! Eu fico honrado em receber a ajuda de nossa princesa querida! Bem, sobre os pães, as coisas começaram a andar melhor depois que começamos a usar uma nova receita dada por um caçador local.

— Um caçador local?

— Sim! Ele é a pessoa responsável pela criação de gado, plantações e caça para a nossa fazenda. Ele é o meu filho.

— Vejo que então, os problemas estão além do que um caçador pode resolver, não?

— S-sim, exatamente! — o homem idoso começa a tossir e sente algumas dores na garganta. — Lamento a receber dessa forma deplorável, princesa, eu me encontro com uma doença meio complicada, entende?