the grand chelem series #1
Quando George Russell colocou os olhos em Blue Hayes, instantaneamente soube que a garota era diferente de todas as outras que passaram em sua vida.
A jornalista de olhos luminosos e sorriso desconcertante, estava iniciand...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
SILVERSTONE, 2020
O que Blue sentia realmente? Não sabia explicar, ou sequer esboçar algo que pudesse chegar próximo ao sentimento que estava presente em seu corpo desde que colocou os olhos em George.
É óbvio que George era um cavalheiro, sempre esbanjando gracejos deixando a garota sem graça e com o rosto vermelho por vergonha. Eram reações inesperadas, novas que a assustavam, mas ao mesmo tempo a fazia bem, como nunca fora antes, em sua pouca experiência amorosa.
Blue não era inexperiente, sabia o suficiente para viver, mas o medo de tudo quebrar-se como acontecera na adolescência lhe assombrava e isso a fazia fugir. Seu único namoro após sua decepção, não conseguiu seguir em frente. Com George, era ainda mais tenso, afinal ele também era um piloto, assim como o cara que quebrou seu coração pela primeira vez.
O problema não era George, mas o sentimento que eles começaram a construir. Ele se mostrava bom, muito bom, até um pouco exagerado e isso desencadeava lembranças não tão boas. Ela tinha vivido algo quase perto do perfeito, mas acabou despencando em queda livre direto para o inferno. É diferente do que se falam ou pensam, esse inferno não era quente, era frio, como o pico do Everest, rolando em avalanche, doloroso como as chagas mais cruéis e escuro com o crepúsculo da manhã.
Por hora, ela estava no claro, podendo enxergar com nitidez tudo e todos, porém, conhecia-se o suficiente para entender que bastava um estalar de dedos e tudo escurecer.
Naquela tarde, depois dos treinos livres, Marie encontrou com a melhor amiga e decidiram tomar um suco.
— Espera! — Marie pediu espalmando a mão no ar. — Você ainda não beijou a boca do George? — Blue balançou a cabeça, bebendo o suco que tinha em seu copo. — E por que você não beijou?
Blue pensou. Talvez não fosse o momento, ou alguma novidade sempre atrapalhava, afinal George estava a beira do caos, pensando sobre seus problemas.
— Vocês são muito moles. — Marie afirmou. — Eu no seu lugar já teria beijado. — deu de ombros. — Lembra? Fui eu quem beijou o M... — a loira interrompeu sua fala. — Olha o que você fez, garota. — ralhou com a mais nova, que gargalhou.
— Tem certeza que não quer vê-lo? — Marie cruzou os braços e fechou a expressão, irritada.
Blue riu mais uma vez.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
