epílogo

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ABU DHABI

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ABU DHABI

ANOS DEPOIS

BLUE HAYES RUSSELL

Eu estava uma pilha de nervos, balançando as pernas freneticamente, enquanto mordia o canto interno da boca, vendo o carro de George em uma briga acirrada com Charles Leclerc, nas últimas voltas do Grand Prix de Abu Dhabi.

Ao meu lado, Esmeralda tinha os olhos no telão e em mim, vendo o estado que eu me encontrava, tentando me acalmar quando podia.

Eu não sabia ao certo se prestava atenção na corrida ou se fechava os olhos e pedia para que tudo terminasse bem,
independente do resultado. Se George fosse campeão, eu ficaria feliz e se fosse Charles, eu estaria satisfeita.

As últimas curvas estavam acirradas, George estava muito perto de Charles. O monegasco se defendia de forma centrada e limpa, fazendo nos últimos minutos de corrida, um belo duelo e que faria qualquer um que assistisse ficar com os nervos à flor da pele. Eram dois pilotos que buscavam o bicampeonato.

Na penúltima volta da prova, George colocou seu carro lado a lado com Charles e disputou com ele em uma troca de posições instigante. Leclerc passava alguns centímetros à frente e em seguida George fazia o mesmo, em uma disputa alucinante.

Fechei os olhos mais uma vez e juntei minhas mãos em frente ao rosto, fazendo um pedido para que um deles saísse na frente e o duelo finalmente tivesse um vencedor.

Na reta para a abertura da última volta, George ultrapassou Charles e tomou a ponta, ganhando uma vantagem sobre o monegasco, deixando-o sem chance de reação.

Me levantei da cadeira e peguei Ayla, que estava no colo de Esmeralda, vendo minha pequena olhar para o telão à nossa frente.

Ela bateu palmas e deu um sorriso fofo, olhando para mim em seguida.

— Papa! — apontou para o telão que focava no carro de George.

— É o papai, meu amor. — eu disse um pouco emocionada.

A corrida ainda não tinha acabado, mas George estava muito à frente de Charles, o que levaria ao bicampeonato em três anos.

Aquele ano era mais especial vê-lo conquistar mais um campeonato, já que agora tínhamos os gêmeos.

No colo de Esmeralda, vi Kai mexer as mãozinhas, pedir colo também e eu o peguei pelo outro lado, segurando os meus dois tesouros em meus braços.

— Papai, papai! — Kai disse dando um sorriso sapeca.

Beijei o rosto dos dois e vi quando meu marido atravessou a linha de chegada. Fogos de artifício explodiram pelo circuito e meus filhos bateram palmas animados.

Não consegui segurar as lágrimas e chorei em meio a um sorriso, vendo meus filhos, passarem as mãozinhas pelo meu rosto.

Ayla foi para o colo de Esmeralda, enquanto Cate chegou ao camarote da Mercedes, dizendo que era para descermos.

BLUE | GEORGE RUSSELLOnde histórias criam vida. Descubra agora