𝐗𝐈𝐕 - 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐏𝐞𝐫𝐭𝐨

324 54 1
                                    

"Não desistimos do que amamos, desistimos do que dói"

       É fácil ficar feliz quando se está no início de novos projetos, quando acaba de se jogar no precipício de uma nova ideia, nunca temos a certeza se quebraremos a cara na terra dura no final deste poço, mas não resistimos a tentar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

       É fácil ficar feliz quando se está no início de novos projetos, quando acaba de se jogar no precipício de uma nova ideia, nunca temos a certeza se quebraremos a cara na terra dura no final deste poço, mas não resistimos a tentar.

   Sandy teve inúmeras quedas e outros vários voos, sim, ela não falhou todas as vezes em seus 38 anos. Era uma sonhadora nata sem medo da dor.

   Porém não são todos que são assim, o que pessoas que não tiveram a chance de experiênciar momentos tão felizes quanto tamanho de sua dor fariam? Eles não sabiam sobre o paraíso após atravessar o pântano em chamas, então por que o fariam? Era pedir para serem quebrados.

   Mas não estamos falando de momentos ruins agora, estamos falando sobre Sandy ter aberto a porta com tanta euforia, que por instinto os corpos de Izuku e Tomura inclinaram para trás e seus cabelos voaram com a rajada de vento que a porta causou.

   - Ohayou! Izu-chan, Tomu-chan. -

   Ela largou o carrinho com o café da manhã dos dois à poucos centímetros da porta. Seu ânimo de longe faria Tomura se animar, por outro lado, Izuku alargou ainda mais seu sorriso.

   - Ohayou Sandy-kun. -

   A morena empurrou as cortinas abrindo-as com euforia, o sol da manhã invadiu o quarto e se acomodou na pele dos dois pacientes como pétalas que flutuavam ao vento.

   - Que dia lindo, que dia lindo, que sol lindo, como vocês dois são lindos, neh eu já disse que amo vocês? -

   Falava andando pelo quarto com seu enorme sorriso. Tomura estava com uma carranca amarga, sua conversa com Izuku tinha sido interrompida sem mais nem menos.

   - Sim, posso saber por que o dia está tão lindo Sandy? -

   Perguntou Izuku. A morena teve seus olhos brilhando ao olhar para ele, ela retirou da parte de baixo do carrinho dois sacos grandes com roupas.

   - Por que hoje são menos de 3 metros! - Dizia estendendo as roupas.

   O sorriso de Izuku cresceu no rosto junto de seus olhos, seu coração saltou no peito e ele pulou do chão ficando em pé junto de Sandy.

   - São aquelas roupas grossas? -

   O ânimo em sua voz era perceptível, ele apontou para as peças de roupa com os olhos brilhando e correndo para ficar a um metro de Sandy no mesmo instante.

   - Isso mesmo, pega. - Jogou para ele.

   - Pra mim? -

- Sim, essas roupas estão super higienizadas e tem tecido reforçado para causar uma barreira segura, se você e ele vestirem talvez consigam ficar a menos de um metro. -

   Ela já imaginava que com afinidade dos dois, eles facilmente poderiam já estar à dois metros sem a proteção, mas não iria arriscar e sabia que Tomura não toparia tentar.

   - Vamos branca de neve, ponha seu vestido também. - Lançou outro saco de roupa para Tomura.

   O albino lhe lançou um olhar apático. Suas mãos estavam presas.

   - Ah é mesmo né. - Riu.

    Diferente do que Tomura imaginou, Sandy se agachou até ele retoranďo a camisa de forcá que usava para que se vestisse sozinho.

   Póder movimentar seus braços novamente era como forçar engrenagens velhas a se moverem, os músculos ardiam ao estica-los novamente depois do que poderiam ter sido meses. Com os últimos acontecimentos sabia que a última vez que deveria ter tirado ela para não prejudicar seus braços era mês passado.

   Ele estava pronto a pegar e colocar a roupa que Sandy o estendia, mas quando olhou suas mãos o medo aflorou. Aquelas mãos poderiam ferir Izuku.

   - Coloque de volta. -

   Ordenou a enfermeira. Sandy ficou confusa antes de deixar seus olhos cairem tristes.

   - Tudo bem Tomura, não vou deixar que machuque ele. -

   Sua mão apoiou no ombro do platinado ao dizer, mesmo com certa pena na voz ela ainda tinha um tom firme que facilmente poderíamos imaginar que ela seria capaz de pular na frente de Izuku se fosse preciso.

   Tomura não acreditava em muitas pessoas, Sandy talvez fosse a única amiga que teve antes de conhecer o esverdeado. A relacao dos dois nao era mil maravilhas, mas eles ainda possuiam um elo familiar inegável. Ele estava la quando Sandy o apelodou de branca de neve, quando passava horas noq aurto solitario de Tomura para o fazer companhia, muitas vezes eles nao falavam nada, a amizade deles estavam em vários pequenos momentos que antes que percebessem poderiam colocar a mão no fogo um pelo outro.

  Por isso Tomura sabia. Podia confiar em Sandy.

   Ele acenou positivo com a cabeça pronto a pegar sua roupa, mas antes que fizesse Sandy o parou.

   - Calma aí floco de neve. - Falou com um sorriso puxando dois pequenos saquinhos de seu bolso. - Coloque isso nos seus mindinhos, assim pode tocar no que quiser sem se preocupar. -

   Ela pegou a destra de Tomura, encaixando um envelope de pano resistente envolta de seu mindinho inteiro. - Vamos tente. -

   Pediu estendendo uma folha à ele. Izuku ficou pacientemente observando depois de se vestir, vendo como os olhos de Tomura cresceram com brilho ao tocar todos os dedos na folha e ela continuar intacta.

   - Yes! - Pulou batendo uma palma em vitória. - Vocês já podem dizer que me amam, viu? - Brincou Sandy.

   Tomura sorriu irônico revirando seus olhos enquanto Izuku bateu palmas para morena.

   - Vamos, vamos não me mate de suspense vista logo isso. -

   Ela rapidamente vestiu a roupa em Tomura antes que ele pudesse o fazer e o empurrou de leve para menos 3 metrôs do esverdeado.

   Em seguida ela assistiu animada eles darem um passo de cada vez para ficarem ainda mais próximos. Izuku deixou de apenas sorrir, começando a rir soprado por vezes de tanta excitação.

   Ver Tomura de mais perto era como realizar o sonho de poder entrar num belo bosque que estava exposto apenas para observação.

   Seu peito explodia como rojões, aquecendo de modo confortante todo seu corpo, ele queria estar mais e mais perto.

   Mais perto, mais perto...

   Os olhos de Sandy brilharam como muitas vezes naquele dia. Mais perto. Seu coração saltou no peito ao ver os dois. Mais perto. Eles estavam, à menos do que seria 9 centímetros com Izuku completamente bem.

Contínua

postando atrasado mas vamos relevar kkkk eu vou por uma ft logo, me desculpem lkk

Revisado pelo gostoso do fujoshifooda_

𝙲𝚛𝚘𝚗ô𝚖𝚎𝚝𝚛𝚊𝚐𝚎𝚖 𝚎𝚗𝚝𝚛𝚎 𝙰𝚕𝚖𝚊𝚜 |BNHAOnde histórias criam vida. Descubra agora