𝐗𝐕𝐈𝐈𝐈 - 𝐄𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐧ç𝐚 𝐕𝐚𝐳𝐢𝐚

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"Sempre achamos que teremos mais tempo, e ai o tempo acaba."

       A primeira coisa que aprendemos sobre a vida é que ela não é para sempre

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       A primeira coisa que aprendemos sobre a vida é que ela não é para sempre.

   A vida é confusa e muitas vezes nos mata mais do que nos deixa sobreviver, o mundo é um caos em uma constante guerra, entre alcançar a felicidade e ser soterrado no fim do poço.

  Estamos em gurras mentais o tempo todo, guerreando contra pessoas maldosas e falsas, lutando contra o chefe tarado, lutando para que nossos corpos sejam nossos, lutando para aceitar que não somos perfeitos e tudo bem. Repetimos isso até que seja verdade, "esta tudo bem". Você sabe que não está.

   É por isso que mesmo sem estar na constante guerra lá fora, você o segura com todas as forças, sentindo que sequer consegue o fazer reclamar do aperto, pois você está fraco, e você só tem a certeza de uma coisa. Isso está no fim.

   Tomura não moveu um musculo desde que Izuku começara a chorar enquanto o abraçava, e ele estava com medo de muitas coisas no momento. Por que ninguem, nem mesmo Sandy, estava sorrindo? E aquele olhar, ele o tinha cravado em suas entranhas, a dor de alguem que está prestes a morrer.

   Viu Inko passar pela porta, um semblante carregado manchado por lagrimas e olheras e olhos vermelhos afogando na dor de um luto. Olhou mais uma vez para Izuku, não conseguia entender nada do que acontecia, alguém deveria ter morrido, mas quem? Por que ninguém o dizia nada e simplismente afogavam em lagrimas ao olhar para ele e Izuku? Eles estavam vivos e bem, tinha certeza que o corpo de Izuku estava agarrado ao seu.

   Ele afastou minimamente Izuku para poder agachar no chão e olha-lo.

   — Izu? —

   Ele não respondeu, voltando a abraça-lo de novo. Ele não parava de chorar por um segundo que fosse e isso preocupava o platinado, fazendo medo correr por sua espinha e infiltrar em seus ossos.

   — Gomena'sai. — 

   A voz fragil e melindrosa de Izuku soprou em seu peito num sussuro sôfrego, não entedeu o porque das desculpas, mas tambem não teve a chance de perguntar pois Izuku dormiu em seguida, provavelmente pelo longo dia em que conversaram e correram naquele quarto.

   Sandy se aproximou, as mãos agarradas a outras, delizando nervosas causando um vermelho passageiro nelas, e pronunciou com pouca dificuldade:

   — Vem cá Tomura. —

   O albino hesitou por um instante antes de pôr Midoriya na cama e ir falar com Sandy, seu coração retorcia no peito e tudo parecia um pouco distante demais para que conseguisse se concentrar, ele so conseguiu ver Sandy chorar enquanto falava, tentando entender o que dizia sem conseguir e então uma palvra saiu clara, limpida e banhada em desespero.

   — Morrer. —

   Seu mundo começou a girar novamnete, rápido demais o deixando tonto e sem ar, explodindo toda informação que não pode entender antes. "Izuku vai morrer, Tomura"
       
Contínua

Cap revisado pelo Naru lindo fujoshifooda_ <3

Obrigada pela leitura

𝙲𝚛𝚘𝚗ô𝚖𝚎𝚝𝚛𝚊𝚐𝚎𝚖 𝚎𝚗𝚝𝚛𝚎 𝙰𝚕𝚖𝚊𝚜 |BNHAOnde histórias criam vida. Descubra agora