O infiel

Capítulo 11 - Construindo nossas vidas

O que está em negrito é o que é dito através de sinais. 

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Dois anos depois...

- E a professora me ofereceu um estágio no hospital da família dela. Acreditam? Vou atuar em um hospital de verdade. – o Uchiha sorriu com a alegria de seu filho.

- Que bom filho, você merece. – o prateado sorriu.

- Sim, merece muito. – este pegou na mão do garoto mais velho, que corou. Sasuke viu a cena e cutucou o loiro ao seu lado, que também sorriu. Estavam na casa dos Uzumaki-Uchiha, almoçando juntos a convite do casal mais velho, já que estes estavam em seu horário de almoço, e os mais jovens haviam acabado de sair da universidade.

- E falando em estágio... Yuki... o que acha de fazer um estágio em nossa galeria? – o loiro pegou ao mais jovem de surpresa, os olhos bicolores do menino brilharam.

- É sério? – este tinha um grande sorriso em seu rosto, o Uzumaki assentiu.

- Muito sério. – Sasuke concordou, recebendo um belo sorriso em resposta.

- É claro! É claro, eu adoraria, eu... – mas o som do telefone da casa tocou, interrompendo a agradável conversa, todos se preocuparam ao notar a palidez no rosto do mais jovem da família.

(...)

- Miho! – assim que chegou à delegacia, avistou a garota e seu coração se contraiu, ao presenciar o rosto desta inchado, de tanto chorar, esta correndo a seus braços, para se aconchegar a estes, enquanto ambos viam a confusão que se formava quando o pai da garota e seu namorado foram trazidos pelos policiais, haviam parado na delegacia, quando o pai garota ao descobrir que esta estava grávida, correu até a casa de seu genro com uma espingarda na mão, querendo matar aquele que havia "desonrado" sua filhinha.

- M-meu pai vai m-matá-lo, Ren... – as lágrimas não paravam de cair pelo rosto da menina, o moreninho negou.

- Não, vai ver que papi vai convencê-lo. – ambos viram ao longe o como Sasuke conversava com o nervoso pai da castanha, ao mesmo tempo que o loiro, junto a Sai, puxavam as orelhas e discutiam com seu filho, que parecia incomodado, enquanto discutia com os pais, Yamato tentava controlar a situação, segurando a cintura de seu esposo quando este pareceu querer avançar no filho pela irresponsabilidade deste.

- É um irresponsável, Jiho. Como planeja cuidar de uma criança se não sabe cuidar nem de você mesmo? Nem terminou os estudos. – Sai o acusava, estressado com o filho, que tinha a testa franzida, seu lábio estava partida pelo soco que seu sogro havia lhe dado quando chegara em sua casa.

- Não importa. Vou cuidar dela e do meu filho. Não sou mais uma criança, papi. Vou arrumar um emprego e...

- E como pretende fazer isso sem ter terminado os estudos, seu idiota? – o pálido deu mais um tapa na cabeça do filho, sendo mais uma vez puxado pela cintura por seu marido.

- Já disse que isso não importa. Pode ficar tranquilo papi... não vou depender do seu dinheiro, nem do meu pai. – o coração do pálido apertou ao ouvir a acusação do filho, não era isso que ele queria dizer.