guindaste

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Babi narrando.

Estou meia hora na merda desse trânsito, estou super atrasada o vôo dos meninos saem daqui a vinte minutos e o tempo nesse momento está sendo meu inimigo. Demora mais cinco minutos e recebo uma ligação.

— Babi onde está? Os meninos já vão sair daqui a quinze minutos. — Carol fala preocupada.
— eu estou na merda do trânsito, mais eu vou chegar aí. — não espero nem a sua resposta e desligo, saiu do carro o deixando lá na rua mesmo e vou correndo para o aeroporto. Depois de dez minutos correndo igual a louca eu chego e vejo as crianças quase embarcando.

— TITIA — Pedro e Julia grita quando me vem e sai correndo em minha direção.
— achei que não vinha se despedir de nós. — Pedro fala assim que nos abraçamos.
— jamais eu iria deixar meu amores ir sem eu ao menos dar um tchau e um abraço super gostoso.
— vamos sentir sua falta tia — Ju fala com a voz embargada.
— eu não quero ir titia— Pedro fala no mesmo tom de voz que a Ju. — me doem ver eles assim
— também vou sentir falta de vocês meus bebês, mais olha só vocês vão voltar rapidinho, e vou esperar vocês aqui e eu prometo que vou fazer uma surpresa bem legal tá bem? — pergunto e eles concorda
— desculpa interromper mais o vôo já foi anunciado. — uma mulher aparenta ter uns 45 anos fala fazendo as crianças me abraçaram mais forte.
— vai lá meus amores com a.. — não sabia o nome da moça mais ela me interrompi e fala.
— Fabiana mais pode me chamar de Fabi sou a cuidadora das crianças. — ela fala sorrindo e eu tenho a impressão que já vi em algum lugar mais não consigo lembrar onde.
— Bárbara mais me chame de Babi.
— então Babi eu preciso das crianças se não vamos acabar perdendo o vôo.
— ouviu? Vão lá anjinhos e não se esquecem de mim. — eu já estava chorando. Odeio despedidas.
— tchau titia nós te ama muito.— Pedro e Julia fala já saindo com a Fabiana.
— eu também amo vocês meus amores. — eles embarcaram e o Victor, Arthur e Carol está vindo em minha direção.
— não chora, eles vão voltar. — Arthur fala quando ver minhas lágrimas descendo.
— eu sei bem,mais já estou com saudades.
— também estou com saudades dos pestinhas. — Carol comenta.
— difícil ver meus meninos irem mais isso é para o bem deles, e eu confio na tia Fabi. — Victor fala pela primeira vez na roda.
— tá bem galera isso tá mais parecendo um enterro e está longe disso ser que tal irmos pra casa e assitir um filme sla. — Arthur fala e todos concorda. Mas antes eu falo.
— eu preciso voltar lá na rua dos castelos deixei meu carro largado no trânsito, já deve ter umas sem multas ou o guincho ter levado. — assim que eu falo todos arregalam os olhos.
— você deixou o carro na rua? — Victor pergunta não acreditando
— sim, se eu esperasse o trânsito andar para chegar aqui eu ainda estaria lá parada e xingando os carros então eu desci e vim correndo.
— cara você realmente é doida— Carol fala rindo.
— doida é pouco essa aí precisa de um psiquiatra urgentemente. — Arthur fala acompanhado a Carol na risada.
— besta, mais agora eu preciso pegar um Uber para pegar meu carro.
— o Victor te leva. — Arthur pergunta para o Moreno que está do meu lado.
— eu levo? — Victor pergunta para Arthur que semi serra os olhos.
— é eu levo. — Victor diz olhado para mim
— não precisa eu chamo um Uber rapidinho eu chego em casa.
— que isso Babi, vamos logo antes que seu carro não esteja mais lá. — Victor fala saindo do aeroporto e eu o acompanho
— vira essa boca pra lá. — entro em seu carro e o caminho foi em silêncio, mas um silêncio bom não um constrangedor. Depois de vinte minutos no carro chegamos lá e por sorte o carro ainda está lá mais por outro ele está sendo guinchado.
— Ouuu esse carro é meu. — fala saindo do carro do Victor.
— Então você foi a irresponsável por deixar o carro aqui, você não pensa não? — um homem alto e totalmente grande fala se aproximando. Eu fui sim irresponsável mais ele não pode falar assim comigo.
— não lhe devo satisfação da minha vida seu brutamonte. — assim que eu falo me arrependo porque o cara aterrorizante a minha frente fecha a cara e se aproxima ainda mais, só que ele é interrompido pelo Victor que entra no meio de nós dois.
— acho que você não quer encostar um dedo dela. — Victor fala totalmente seco.
— você ouviu como essa vadia falou comigo. — mais ele não me chamou de vadia não.
— olha o respeito seu verme. — Victor fala avançando no cara mais eu o impeço entrando na sua frente.
— não,deixa que eu resolvo isso. — ele demora para responder mais concorda com a cabeça.
— olha aqui eu posso até ter tido inresponsabilidade, Mas isso não justifica você me desrespeitar aprenda a ser homem e tratar uma mulher você é um servidor público e é sua obrigação tratar todos bem então eu espero que isso nunca mais se repita nem comigo nem com outra pessoa principalmente com uma  mulher, que homens como você acha que são obrigada a ouvir esse tipo de comentário ridículo. Nunca, nunca subestime uma mulher na sua vida. — assim que eu falo ele não sabe onde enfiar sua cara e fica totalmente vermelho então um outro rapaz que estava guinchando o carro vem e fala.
— desculpa senhora por isso, mas a respeito o seu carro infelizmente ele vai ter que ser preso mas amanhã mesmo a senhora pode ir na delegacia assinar alguns papéis e pega-lo de volta, só estou fazendo o meu trabalho.
— tudo bem amanhã resolvo isso. — falo e saiu daquele ambiente. Entro no carro do Victor que até agora não falou nada.
— está tudo bem? — falo e ele para o carro e me olha.
— porque não deixou eu acabar com aquele cara. — mais eu não tou ouvindo isso não né
— Victor esquece isso. — eu estava cansada e não queria brigar até porque eu nunca briguei com Victor então não sei como o seu humor é.
— como vou esquecer eu poderia acabar com a raça daquele idiota mas você se acha a porra toda e quer resolver tudo isso só. — aaaaa vou ouvir calada não.
— qual o seu problema? Eu não preciso de homem nenhum pra me defender, e nada se resolve com agressão e você mesmo viu como o outro cara me tratou isso se chamar RESPEITO COM UMA MULHER quantas vezes vocês homens vão achar que nós mulheres não sabemos nos defender. — eu estava cheia daquilo ele parece se arrepender e tenta falar alguma coisa.
— Babi eu só... — não deixo o menos terminar e falo.
— só dirigi quieto até em casa Victor. — e assim ele faz não falou nada durante o caminho todo. Chego em casa assim que entro vejo Carol e Arthur deitado no sofá.
— como foi lá? — Carol pergunta mais eu não estou com cabeça pra isso então subo direto para o meu quarto e tranco a porta e vou tomar um banho pra esfriar a cabeça.
— oque aconteceu?— Arthur pergunta para o Victor que acaba de entrar na casa.
— brigamos.— fala fazendo pouco caso.
— como brigaram Victor. — Carol pergunta já estressada, mecha com Carol mais não mecha com pessoas que ela gosta.
— e foi isso — explico pra eles oque aconteceu.
— mais que merda você foi falar isso cara. — Arthur pergunta bravo
— Arthur agora não tá eu vou subir pra esfriar a cabeça amanhã conversamos. — chego no quarto e vou para o banho nada melhor que um banho frio pra acalmar os nervos.
— é então nada de filme hoje né. — Carol pergunta olhando o Arthur.
— próxima vez amor, próxima vez.— Arthur fala e depois de alguns minutos eles sobem e vão dormi.

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