Parado silenciosamente de braços cruzados no batente da porta o homem de meia idade observava diverto a adolescente dançar loucamente em frente ao espelho.
Ele balançou negativamente a cabeça contendo uma gargalhada que queria escapar. Descruzando os braços o indivíduo caminhou para dentro do quarto e jogou-se ruidosamente sobre a cama espaçosa da garota. Apesar de já estar ciente da presença do mais velho à adolescente continuou a dançar e brincar em frente ao espelho.
Cansado de esperar alguma reação da menina o homem resolveu se pronunciar.
- O que você está fazendo cabritinha? - questionou jogando uma pelúcia cor de rosa em forma de lhama para o auto continuamente.
- Estou ensaiando expressões na frente do espelho para fazer na frente do Chenle. - a (cor de cabelo) respondeu tentando sorrir fofamente para seu próprio reflexo. - Você gosta quando eu faço essa cara? É que eu não quero forçar demais. - virou-se para o homem fazendo uma expressão "meiga".
- Cruzes S/n! - o homem gritou escandaloso. - Se eu fosse esse garoto eu fugiria de você. - S/n inflou as bochechas ao ouvir o comentário do mais velho.
- O que você quis dizer com isso papai? - a (sua nacionalidade) questionou emburrada.
- Que você é assustadora. - (nome do seu pai) respondeu sinceramente. - Garotos asiáticos gostam de meninas inocentes e vulneráveis. - completou como se fosse um especialista.
- Como que eu faço pra parecer inocente e vulnerável? - a garota questionou indo se sentar ao lado de seu progenitor.
- Bem... Essa é uma ótima pergunta. - o (cor do cabelo do seu pai) comentou passando o braço direito sobre os ombros da filha. - O que você costuma dizer pra ele? - (nome do seu pai) questionou deitando a cabeça sobre a cabeça de S/n.
A menina pensou um pouco antes de responder.
- Eu digo que não como muito, eu falo que tenho pouco apetite, eu falo que nunca faria mal nem pra um inseto e eu finjo ser um gatinho indefeso. - inúmerou nos dedos da mão.