Olá, gente linda!
Demorei mais uma vez e peço desculpas, mas ainda tem sido bem difícil ter inspiração. Mas aos poucos a coisa anda, e quero acreditar que é o que importa. Senti falta de vocês.
Bem, vamos ao capítulo. Boa leitura!
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••Bem, no final das contas, a situação toda pendia mais para um tremendo mal entendido do que qualquer outra coisa.
Marshall Lee ficou a um passo de ir andando até os dois e armar uma briga das feias. Estava longe de ser o tipo ciumento, mas era sim o tipo de defender a honra de seus amigos na base da violência.
Mas não foi necessário. Bastou o tempo de Keila tentar impedi-lo de fazer uma besteira para a verdade se abrir bem na frente deles.
Quando voltaram a atenção para onde os dois estavam, só viram Kevin encostado na parede com uma expressão esquisita. Brad já virava a esquina no final da rua. E não houve muito tempo para se preocupar com onde ele ia, pois foi uma questão de segundos entre verem o garoto se afastar, então perceberem Kevin arregalar os olhos e em seguida só ter tempo de virar o rosto para o lado e vomitar. E então cair sem forças no chão.
No momento seguinte Marshall estava sobre ele, tentando levantá-lo. As meninas vieram logo atrás, e por mais que estivessem todos um tanto quanto irritados, sentiam no ar que havia algo errado.
Levou um tempo para fazer Kevin responder, mas ele acabou acordando. Mas estava muito alterado. Não falava coisa com coisa e não parecia reconhecer bem nenhum dos três.
Foi Keila quem percebeu o copo jogado de canto. Reconheceu o objeto: era um copo verde, tinha visto o mesmo na mão de Kevin um pouco mais cedo. Por algum motivo, pegou e olhou dentro. Tinha um comprimido mal dissolvido dentro dele.
A essa altura, Marceline havia acabado de chegar junto a eles, tentando entender o que era aquela comoção toda ao redor do menino.
"Você viu alguém servir bebida pra ele, Marcy?"
"Mais ou menos duas horas atrás vi Brad dar um copo na mão dele. Por quê? O que está acontecendo aqui?"
Keila olhou para Marshall e os dois trocaram um olhar preocupado. Kevin estava olhando para o céu de um jeito estranho, vidrado. Não estava na menor condição de se comunicar, quem dirá consentir com o que quer que fosse.
O momento se desfez quando a voz meio apavorada de Marceline quebrou o silêncio:
"Peebles, por que diabos você está chorando?"
[...]
A situação toda foi estressante. Lidar com Priscilla quebrando em pedaços ao imaginar que havia passado todo aquele tempo apaixonada por um cara capaz de tal coisa, era demais para Marshall.
Lidar com Kevin no dia seguinte, assustado e perturbado, quando lhe caiu a ficha do tipo de horror que poderia ter acontecido se tivesse estado sozinho com Brad em outro lugar. Era demais para Marshall.
Era palpável demais. Era compreensível demais. Parecido demais com uma outra coisa, e ele já deveria ter de alguma forma seguido em frente. Foi mais que estressante. E ele fez o possível para não cair no sono naquela noite, porque sabia o que viria a seguir. Mas caiu mesmo assim.
~•~•~•~•~Estava na calçada, de costas para a casa. Conhecia a ruazinha estreita que levava até a entrada de carros em sua frente. Não quis se virar.
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Agridoce - Bubbline AU
Ficção AdolescenteMarceline é uma bagunça total. Ela está no fundo do poço. Não há nada em sua vida que não tenha dado errado. Bonnibel é a princesa da escola. Ela está no topo de tudo e todos a amam. Não há nada em sua vida que não tenha dado certo (aparentemente). ...