Opa, perai, com licença que eu tô limpando a poeira e as teias de aranha da fanfic...
Sim, estou de volta! Não, eu não morri! Sim, a história continua!
Perdão pela demora, os últimos meses foram um pouquinho complicados em questão de criatividade e vontade de escrever (apesar de eu já saber desde o início oq aconteceria nesse capítulo hehe).
E aconteceu muita coisa também. Alguns probleminhas no trabalho, responsabilidades extras com a casa pq estou cuidando de tudo enquanto minha mãe trabalha fora, saúde mental dando umas ociladas, e leitoras que chegam ultrapassando um pouquinho os limites da relação autor/leitor e...
Hm....
Deixa pra lá :P
(Como se eu não soubesse que ela vai dar o ar da graça nos comentários...)
Enfim, vou parar de atrapalhar, vocês estão a meses pedindo uma atualização.
Boa leitura!
-----------------------------*-----------------------------Sábado a noite. A neve era fraca do lado de fora da janela de Marceline. Os flocos brancos rodopiavam no ar antes de cair na sacada, formando de forma lenta um tapete no chão.
O céu era pesado de enormes nuvens cinza, e parecia que a qualquer momento ele cairia sobre a cidade. O clima era denso, assustador.
Se Marceline fosse escolher algo para descrever seu estado de espírito, seria algo totalmente contrário ao céu noturno de Nova York naquela noite.
Ela estava sentada em um puff do lado de dentro do quarto, observando a neve com um sorriso bobo nos lábios, quando tomou um susto. Uma mão surgiu na lateral do parapeito da sacada, as unhas pintadas em um tom pastel de azul. Em seguida o topo do gorro cor-de-rosa, e por fim o rosto de Bonnibel, avermelhado pelo atrito do vento gelado, enquanto ela subia pela escada de incêndio.
Marceline abriu a porta de vidro e se apressou em colocar a menina para dentro do quarto, dando risada. Ela poderia ter entrado pela porta da frente, mas convenhamos: não teria o mesmo gostinho de coisa errada, no meio da madrugada.
"Oi" - disse Bonnibel, quando as duas já estavam no calor do quarto. "Senti sua falta."
"Você jantou aqui umas horinhas atrás, Bonnibel." - disse ela, revirando os olhos, mas com um sorrisinho.
"E daí?" - foi a resposta da outra, com o mesmo sorriso, a sobrancelha arqueada.
Não houve tempo de respostas para Marceline, com a mão de Bonnibel nos cabelos de sua nuca, puxando-a para um beijo. As duas foram andando para trás até caírem na cama.
A casa estava em silêncio absoluto até então. Megan havia saído logo após o jantar com Bonnibel - que devia ter ganhado uns gramas extras de peso com o número de pratos servidos - onde ficou enchendo a menina de perguntas, oferecendo seu teto sempre que necessário, já que os pais de Bonnibel não seriam exatamente receptivos com a notícia, e tantas outras atenções que fizeram Marceline gentilmente pedir para a mãe calar a boca. Marshall estava fora com Bongo e Guy. O silêncio não durou muito.
As mãos de Marceline eram ágeis e apressadas enquanto retiravam as camadas de casacos de Bonnibel, até que ele estivesse só com a camiseta.
Era a camiseta preta com a arte punk que Marceline dera pra ela.
"Você nunca usou isso" - sussurrou Marceline, as bochechas ficando vermelhas.
"Tá brincando? É meu pijama, eu uso toda noite" - disse ela, um sorriso tão doce que era como se açúcar lhe escorresse pelos cantos dos lábios. "Mas eu tive que vir com ela porque... bem, o seu cheiro está começando a sair dela."
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Agridoce - Bubbline AU
Novela JuvenilMarceline é uma bagunça total. Ela está no fundo do poço. Não há nada em sua vida que não tenha dado errado. Bonnibel é a princesa da escola. Ela está no topo de tudo e todos a amam. Não há nada em sua vida que não tenha dado certo (aparentemente). ...