Accidental love - George Weasley (CONCLUÍDA )

Capítulo 10

Sei que devia postar amanhã, mas hoje estamos comemorando. As leitoras que me seguem no Instagram sabiam que eu estive numa viagem "bate volta" nessas últimas 48h, felizmente tudo deu certo e estou prestes a cumprir um objetivo de vida. Vai me deixar cada vez mais ocupada? Vai, mas não podia estar mais feliz. Ok, tenho que avisar que esse capítulo não é 100% feliz, mas tudo melhora no próximo e o George foi um fofo cuidando dela.

Lembrem do voto e boa leitura.

22 de setembro de 1996

Anastácia Siofra

Molly cumpriu o prometido e não levantei de forma alguma pelo resto do dia, para não dizer que fiquei apenas na cama George me levou no colo para mesa quando me recusei a jantar na cama.

Angelina me vigiou no banho com olhos de águia e a noite o ruivo me fez carinho até que eu dormisse dizendo que nunca mais eu deveria assustá-lo daquele jeito. Eu tive uma imensa vontade de beijá-lo, mas achei que poderia ultrapassar um limite.

Acordei sozinha na manhã seguinte, isso me deu uma enorme sensação de vazio, fui ao banheiro e quando voltei Molly já estava no quarto com uma bandeja me trazendo o café da manhã.

- Bom dia querida - me deu um beijo na bochecha.

- Bom dia Sra. Weasley - aceitei uma xícara de chá.

- Apenas Molly querida. Beba o chá e espere um pouco para comer, chá de gengibre sempre alivia o enjoo - bebi um gole em concordância.

- Onde está o George?

- No trabalho, saíram há algum tempo, disse para te deixar dormir mais um pouco e que viria para o almoço - só consegui acenar, ela me deixou sozinha e deitei depois de tomar as vitaminas comendo um pouco do que ela me trouxe, triste, segurando a vontade de chorar.

Ouvi quando Molly veio até o quarto buscar a bandeja me cobrindo melhor enquanto fingia dormir abraçada ao travesseiro que estava com o cheiro do George. Me sentia ridícula, mas minha tristeza não diminuía.

O barulho suave da porta em conjunto com o colchão afundando me diziam que George havia chegado. Distribuiu beijos pelo meu braço e ombro. Virei lacrimejando desatando a chorar quando olhei para sua cara.

- O que aconteceu? - me abraçou assustado.

- Você... ai você foi... - segurei um soluço tentando respirar - e não se despediu.

- Você está triste porque saí sem te acordar? - acenei afirmativa, George sentou me pondo no seu colo lateralmente afastando o cabelo do meu rosto - mas passarinho, você estava cansada.

- Mas você foi embora - chorava copiosamente.

- GEORGE - ele não teve tempo de me responder quando Molly entrou tempestiva me vendo chorar - seja lá o que você fez é bom pedir desculpas.

- Eu... - alternou o olhar entre nós - desculpa, amor. Eu devia ter te avisado que estava saindo.

- É isso? - Molly voltou a sorrir - querido seja mais cuidadoso, os hormônios da gravidez deixam as mulheres mais sensíveis - se aproximou apalpando o rosto do filho enquanto eu me acalmava - nunca conteste, lhe dê espaço quando ela precisar e seja extremamente gentil e delicado, certo?

- Certo - me abraçou mais e me aconcheguei fungando.

- Ótimo, quando ela estiver bem desçam para almoçar.

Ficamos em silêncio por um tempo quando me senti pronta desencostei do seu peito e fui brindada com um beijo na testa.

- Desculpe, eu não sei o que deu em mim.