Accidental love - George Weasley (CONCLUÍDA )

Capítulo 15

Lembra do voto e boa leitura

2 de novembro de 1996

Anastácia Siofra

- Bom dia amor – George beijou meu ombro me balançando suavemente.

- Dia na toca? – ele acenou confirmando enquanto me espreguiçava.

Minha mãe me mandava cartas ocasionais perguntando como eu estava, mas não havíamos falado mais sobre os almoços de domingo, em contrapartida havia sido oficialmente adotada pelos Weasley.

Molly havia tricotado mais roupinhas e agora todas as manhãs eu acordava encarando o berço do meu bebê ao lado da nossa cama, completamente montado, faltavam em teoria quatro meses e uma semana, mas não sabia dizer quem daquela casa estava mais ansioso.

As visitas à loja de bebês tinham se tornado praticamente semanais, já tínhamos uma pequena banheira, berço, carrinho, roupas extras e começamos a estocar fraldas.

Aparentemente bebês usavam muitas fraldas e optamos pelas descartáveis para poupar tempo comprando algumas de pano só por precaução. Fred às vezes escapava da loja e comprou chocalhos, chupetas, mantinhas coloridas e um tapete colorido montável que a vendedora disse que ajudaria ao bebê não se machucar quando estivesse começando a sentar ou engatinhar.

Eu simplesmente não conseguia freá-los, Angelina tinha comprado utensílios como mamadeiras, talheres e pratos. No dia anterior ela e o Fred haviam chegado com uma cadeira para crianças, assim 'quando estivesse aprendendo a comer sozinho poderia sentar conosco e não iria se sentir deixado de lado'.

A maior ansiedade no momento era quanto a sentir ele se mexendo, às vezes eu tinha a impressão de sentir um movimento, mas era tão suave que eu não sabia se era fruto da minha imaginação. George me perguntava diariamente sobre alisando a protuberância que se formava na minha barriga.

Minhas roupas agora estavam justas e passei a usar as roupas do George que cada dia mais ficavam confortáveis deixando para usar as peças novas que fui comprar com a Sr. Weasley para os dias de trabalho.

George me encarava sentado na cama pronto enquanto deixava a toalha cair pegando moletons e um dos seus suéteres.

- Você fica mais linda cada dia que passa – tinha um sorriso doce nos lábios.

- Mais gorda você quer dizer – sentei do seu lado tentando puxar todo o tecido até meu pé voltar a aparecer.

- Não é gordura, é nosso filho – se ajoelhou na minha frente subindo a calça me ajudando a vestir dando um beijinho na minha barriga descoberta.

- Eu nunca fui magra, mas nunca estive tão imensa – olhei para mim mesma, minhas costas doíam, sentia meu movimento limitado a cada dia, meus pés ficam mais inchados e vez ou outra os enjoos retornavam.

- Você sempre foi linda com um corpo perfeito, aqueles corpos de revista nunca me atraíram – colocou a blusa por cima da minha cabeça – não parecem reais, gosto de cada centímetro da sua pele e amo te ver gerando nosso bebê.

- Quero ver você dizer coisas assim quando ele nascer e eu estiver detonada – suspirei pondo os braços na manga completamente mal humorada.

- Vou lembrar de te dizer isso – piscou pegando minha bolsa, sempre preparava um par de roupa extra para caso de acidentes já que agora sentia vontade de fazer xixi a cada cinco minutos.

- Bom dia, raio de sol – Angelina esperava animada na sala.

- Porque você está tão feliz? São oito da manhã, é cedo demais para se estar feliz – resmunguei arrastando os pés.